Encontro discute anemia falciforme, doença hereditária que pode matar

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Rio de Janeiro é o segundo estado do Brasil com o maior índice de doentes.

POR Redação SRzd25/07/2006|3 min de leitura

Encontro discute anemia falciforme, doença hereditária que pode matar
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Nos dias 27 e 28 deste mês acontece o I Encontro Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme, no Hotel Othon Palace, em Copacabana. O objetivo do encontro é divulgar e discutir como vêm sendo tratados as vítimas dessa doença, e como se dá o tratamento pelo Sistema Énico de Saúde (SUS), o Programa Nacional de Triagem neonatal e o controle da doença no Rio de Janeiro, além de debater temas como a saúde da população negra e um estudo sobre o perfil social da doença.

A anemia falciforme é uma alteração do sangue hereditária, identificada no século XX. A doença foi introduzida no país através dos escravos capturados na África ‘ continente onde a doença se originou. A principal característica da doença é o formato diferente dos glóbulos vermelhos do sangue, que assume a forma de uma meia-lua ou de uma foice (o que deu origem ao nome da doença), tornando-os mais rígidos e, por isso, dificultando a circulação sanguínea. Os doentes são anêmicos crônicos, além de apresentarem dores generalizadas e icterícia. Se não tratada, a doença pode ser fatal.

O Rio de Janeiro é o segundo estado do Brasil com o maior índice de doentes falciformes, perdendo somente para a Bahia. Estima-se que a cada 1200 nascimentos, um recém-nascido tenha a doença. O mais alarmante são os números referentes ao traço falcêmico (ou seja, a pessoa têm o gene da doença, mas não a desenvolve). De acordo com estudos realizados, um a cada 21 indivíduos no estado do Rio de Janeiro possui o traço, o que corresponde a 4,5% da população carioca. No Estado da Bahia, um a cada oito indivíduos têm traço falcêmico.

A melhor forma de obter o controle da doença é através da Triagem neonatal, que consiste na busca ativa dos pacientes pelo “teste do pezinho”, um exame simples que precisa apenas de uma gota de sangue. Desde o ano 2000, o Instituto de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (HemoRio) já realizou cerca de 600 mil testes, de onde foram realizados os cálculos sobre a incidência da doença em todo o estado.

O humorista Helio de La Peña será o padrinho do encontro, que Será realizado pela Associação de Falcêmicos e Talassêmicos do Rio de Janeiro (Afarj), com o apoio do Ministério da Saúde.

– É a primeira vez que a doença é discutida nacionalmente. É um assunto muito sério, que deve ser abordado constantemente para que traga esperanças no tratamento ‘ disse o ator.

Os interessados em participar do I Encontro Nacional de Associações com Pessoas com Doença Falciforme devem entrar em contato com a Afarj pelo telefone 2299-9442 ramal 2246 às segundas, quartas e sextas. O convite para os dois dias do evento são cinco latas de leite integral em pó, que serão distribuídas às famílias com doentes falciformes em tratamento no HemoRio.

Nos dias 27 e 28 deste mês acontece o I Encontro Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme, no Hotel Othon Palace, em Copacabana. O objetivo do encontro é divulgar e discutir como vêm sendo tratados as vítimas dessa doença, e como se dá o tratamento pelo Sistema Énico de Saúde (SUS), o Programa Nacional de Triagem neonatal e o controle da doença no Rio de Janeiro, além de debater temas como a saúde da população negra e um estudo sobre o perfil social da doença.

A anemia falciforme é uma alteração do sangue hereditária, identificada no século XX. A doença foi introduzida no país através dos escravos capturados na África ‘ continente onde a doença se originou. A principal característica da doença é o formato diferente dos glóbulos vermelhos do sangue, que assume a forma de uma meia-lua ou de uma foice (o que deu origem ao nome da doença), tornando-os mais rígidos e, por isso, dificultando a circulação sanguínea. Os doentes são anêmicos crônicos, além de apresentarem dores generalizadas e icterícia. Se não tratada, a doença pode ser fatal.

O Rio de Janeiro é o segundo estado do Brasil com o maior índice de doentes falciformes, perdendo somente para a Bahia. Estima-se que a cada 1200 nascimentos, um recém-nascido tenha a doença. O mais alarmante são os números referentes ao traço falcêmico (ou seja, a pessoa têm o gene da doença, mas não a desenvolve). De acordo com estudos realizados, um a cada 21 indivíduos no estado do Rio de Janeiro possui o traço, o que corresponde a 4,5% da população carioca. No Estado da Bahia, um a cada oito indivíduos têm traço falcêmico.

A melhor forma de obter o controle da doença é através da Triagem neonatal, que consiste na busca ativa dos pacientes pelo “teste do pezinho”, um exame simples que precisa apenas de uma gota de sangue. Desde o ano 2000, o Instituto de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (HemoRio) já realizou cerca de 600 mil testes, de onde foram realizados os cálculos sobre a incidência da doença em todo o estado.

O humorista Helio de La Peña será o padrinho do encontro, que Será realizado pela Associação de Falcêmicos e Talassêmicos do Rio de Janeiro (Afarj), com o apoio do Ministério da Saúde.

– É a primeira vez que a doença é discutida nacionalmente. É um assunto muito sério, que deve ser abordado constantemente para que traga esperanças no tratamento ‘ disse o ator.

Os interessados em participar do I Encontro Nacional de Associações com Pessoas com Doença Falciforme devem entrar em contato com a Afarj pelo telefone 2299-9442 ramal 2246 às segundas, quartas e sextas. O convite para os dois dias do evento são cinco latas de leite integral em pó, que serão distribuídas às famílias com doentes falciformes em tratamento no HemoRio.

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