Enel cortou mais de um terço dos funcionários antes de apagão em SP

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A Enel, antiga Eletropaulo, que foi adquirida pela italiana Enel em 2018, cortou em 36% o número de funcionários da empresa desde então, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a CNN Brasil, em 2019, a empresa contava com 23.835 colaboradores, entre próprios e terceirizados vindos da antiga Eletropaulo. “Em […]

POR Redação SRzd06/11/2023|2 min de leitura

Enel cortou mais de um terço dos funcionários antes de apagão em SP

Funcionários da Enel fazem manutenção em poste de energia. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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A Enel, antiga Eletropaulo, que foi adquirida pela italiana Enel em 2018, cortou em 36% o número de funcionários da empresa desde então, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a CNN Brasil, em 2019, a empresa contava com 23.835 colaboradores, entre próprios e terceirizados vindos da antiga Eletropaulo.

“Em 30 de setembro de 2023, eram 15.366 colaboradores, sendo 3.863 empregados próprios da Enel SP e 11.503 terceirizados, segundo relatório enviado aos investidores. Houve, portanto, corte de 40% na folha de pagamentos da própria Enel e redução de 34% nos terceirizados”, destaca a publicação.

No mesmo período, porém, a base de clientes da empresa na Região Metropolitana de São Paulo cresceu 7%, totalizando 7,85 milhões de consumidores, entre residências e empresas.

Em 2019, a Enel SP contava com um funcionário para cada grupo de 307 clientes, enquanto em 2023 esse número aumentou para 511 consumidores por funcionário.

Falta de energia

A Enel nega qualquer impacto negativo em sua eficiência de resposta a emergências, argumentando que conseguiu normalizar o fornecimento de energia para 960 mil clientes em 24h, após o forte temporal que atingiu parte do Estado na última sexta-feira (3), superando os resultados de 2019.

Desde sexta-feira (3), milhões de pessoas no estado de São Paulo estão com problemas de energia devido às fortes chuvas, que desestabilizaram o sistema elétrico da capital paulista, do litoral e de cidades no interior.

A falta de luz prejudica hospitais, comerciantes, empresários e pessoas que pagam suas contas de luz para a empresa que detém a concessão para operar o sistema elétrico no maior estado do país.

Reunião

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) convocou distribuidoras de energia que atuam no Estado de São Paulo para uma reunião nesta segunda-feira (6). A intenção é discutir a queda no fornecimento do serviço nos últimos dias devido às fortes tempestades na sexta-feira (3).

Segundo informou o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, ao Estadão, a reunião deve contar com a participação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e representantes da Enel SP, CPFL, Elektro, Energia Sul-Sudeste e EDP, que atuam no Estado.

A Enel, antiga Eletropaulo, que foi adquirida pela italiana Enel em 2018, cortou em 36% o número de funcionários da empresa desde então, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com a CNN Brasil, em 2019, a empresa contava com 23.835 colaboradores, entre próprios e terceirizados vindos da antiga Eletropaulo.

“Em 30 de setembro de 2023, eram 15.366 colaboradores, sendo 3.863 empregados próprios da Enel SP e 11.503 terceirizados, segundo relatório enviado aos investidores. Houve, portanto, corte de 40% na folha de pagamentos da própria Enel e redução de 34% nos terceirizados”, destaca a publicação.

No mesmo período, porém, a base de clientes da empresa na Região Metropolitana de São Paulo cresceu 7%, totalizando 7,85 milhões de consumidores, entre residências e empresas.

Em 2019, a Enel SP contava com um funcionário para cada grupo de 307 clientes, enquanto em 2023 esse número aumentou para 511 consumidores por funcionário.

Falta de energia

A Enel nega qualquer impacto negativo em sua eficiência de resposta a emergências, argumentando que conseguiu normalizar o fornecimento de energia para 960 mil clientes em 24h, após o forte temporal que atingiu parte do Estado na última sexta-feira (3), superando os resultados de 2019.

Desde sexta-feira (3), milhões de pessoas no estado de São Paulo estão com problemas de energia devido às fortes chuvas, que desestabilizaram o sistema elétrico da capital paulista, do litoral e de cidades no interior.

A falta de luz prejudica hospitais, comerciantes, empresários e pessoas que pagam suas contas de luz para a empresa que detém a concessão para operar o sistema elétrico no maior estado do país.

Reunião

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) convocou distribuidoras de energia que atuam no Estado de São Paulo para uma reunião nesta segunda-feira (6). A intenção é discutir a queda no fornecimento do serviço nos últimos dias devido às fortes tempestades na sexta-feira (3).

Segundo informou o diretor-geral da agência reguladora, Sandoval Feitosa, ao Estadão, a reunião deve contar com a participação do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e representantes da Enel SP, CPFL, Elektro, Energia Sul-Sudeste e EDP, que atuam no Estado.

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