Especial, Golpe de 64: O general e a imprensa

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Neste 31 de março de 2023, o Brasil completa 59 anos de distância de uma das datas mais importantes de sua história. Foi num 31 de março, em 1964, que o presidente João Goulart foi deposto do cargo e o poder tomado pelos militares. Como consequência do golpe, implantou-se no país a Ditadura Militar, que […]

POR Redação SRzd31/03/2023|2 min de leitura

Especial, Golpe de 64: O general e a imprensa

Especial, Golpe de 64. Arte: SRzd

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Neste 31 de março de 2023, o Brasil completa 59 anos de distância de uma das datas mais importantes de sua história.

Foi num 31 de março, em 1964, que o presidente João Goulart foi deposto do cargo e o poder tomado pelos militares. Como consequência do golpe, implantou-se no país a Ditadura Militar, que se estendeu por 21 anos, até a redemocratização, em 1985.

Nestas mais de duas décadas, através dos Atos Institucionais, os cinco presidentes militares nomeados que governaram o Brasil, promoveram o fechamento de instituições de Estado, a censura, a prisão e a tortura de opositores do regime.

O SRzd relembra alguns fatos relacionados ao golpe e ao que ficou conhecido como “Anos de Chumbo”.

O general e imprensa

A liberdade de imprensa sempre foi um dos pilares dos regimes democráticos. Lidar com o contraditório, nunca foi uma habilidade dos militares durante o regime.

Um dos mais truculentos representantes dos governos daquele período, o General Newton Cruz, protagonizou um desse momentos de embate com os jornalistas. Em meio aos microfones, chamou o repórter Honório Dantas de “moleque”, disse para ele calar a boca, exigiu que ele se desculpasse por suas colocações e partiu para a agressão física, conforme descreveu o jornal O Estado de São Paulo, em de 18 de dezembro de 1983.

Cruz foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações, o SNI, de 1977 a 1983, e do Comando Militar do Planalto.

Neste 31 de março de 2023, o Brasil completa 59 anos de distância de uma das datas mais importantes de sua história.

Foi num 31 de março, em 1964, que o presidente João Goulart foi deposto do cargo e o poder tomado pelos militares. Como consequência do golpe, implantou-se no país a Ditadura Militar, que se estendeu por 21 anos, até a redemocratização, em 1985.

Nestas mais de duas décadas, através dos Atos Institucionais, os cinco presidentes militares nomeados que governaram o Brasil, promoveram o fechamento de instituições de Estado, a censura, a prisão e a tortura de opositores do regime.

O SRzd relembra alguns fatos relacionados ao golpe e ao que ficou conhecido como “Anos de Chumbo”.

O general e imprensa

A liberdade de imprensa sempre foi um dos pilares dos regimes democráticos. Lidar com o contraditório, nunca foi uma habilidade dos militares durante o regime.

Um dos mais truculentos representantes dos governos daquele período, o General Newton Cruz, protagonizou um desse momentos de embate com os jornalistas. Em meio aos microfones, chamou o repórter Honório Dantas de “moleque”, disse para ele calar a boca, exigiu que ele se desculpasse por suas colocações e partiu para a agressão física, conforme descreveu o jornal O Estado de São Paulo, em de 18 de dezembro de 1983.

Cruz foi chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informações, o SNI, de 1977 a 1983, e do Comando Militar do Planalto.

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