A pesquisadora e pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que os protocolos sanitários contra o coronavírus deverão ser seguidos no Brasil mesmo após a vacinação. “Vamos ter de manter os cuidados por muito tempo. Esse vírus não vai desaparecer da nossa vida nunca mais. Nada foi tão pandêmico quanto ele”, afirma Dalcolmo […]
POR Redação SRzd28/12/2020|2 min de leitura
Homem de máscara. Foto: Reprodução
A pesquisadora e pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que os protocolos sanitários contra o coronavírus deverão ser seguidos no Brasil mesmo após a vacinação.
“Vamos ter de manter os cuidados por muito tempo. Esse vírus não vai desaparecer da nossa vida nunca mais. Nada foi tão pandêmico quanto ele”, afirma Dalcolmo em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”.
“No Brasil, não há um município que não tenha caso registrado. O vírus vai ficar endêmico. Portanto, o fato de ser vacinado não nos isenta de andar de máscara pelos próximos dois anos, por exemplo. De termos cuidado com ambientes fechados, de solicitarmos testes negativos para embarcar em voos internacionais”, completou.
A médica também criticou o discurso antivacina do presidente Jair Bolsonaro. “É um discurso equivocado e obscurantista que só vai ser quebrado na medida que nós, de maneira consistente e transparente, dissermos a verdade às pessoas”, afirma.
“Quando alguém ingenuamente diz que não vai se vacinar, também não vai viajar. Nem vai matricular criança na escola. São medidas que não são, ao meu juízo, coercitivas. Eu vejo essas medidas como civilizatórias”, completou a pesquisadora.
A pesquisadora e pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), afirmou que os protocolos sanitários contra o coronavírus deverão ser seguidos no Brasil mesmo após a vacinação.
“Vamos ter de manter os cuidados por muito tempo. Esse vírus não vai desaparecer da nossa vida nunca mais. Nada foi tão pandêmico quanto ele”, afirma Dalcolmo em entrevista ao jornal “Folha de São Paulo”.
“No Brasil, não há um município que não tenha caso registrado. O vírus vai ficar endêmico. Portanto, o fato de ser vacinado não nos isenta de andar de máscara pelos próximos dois anos, por exemplo. De termos cuidado com ambientes fechados, de solicitarmos testes negativos para embarcar em voos internacionais”, completou.
A médica também criticou o discurso antivacina do presidente Jair Bolsonaro. “É um discurso equivocado e obscurantista que só vai ser quebrado na medida que nós, de maneira consistente e transparente, dissermos a verdade às pessoas”, afirma.
“Quando alguém ingenuamente diz que não vai se vacinar, também não vai viajar. Nem vai matricular criança na escola. São medidas que não são, ao meu juízo, coercitivas. Eu vejo essas medidas como civilizatórias”, completou a pesquisadora.
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