Estagnação e ausência de política de emprego fazem informalidade disparar

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A estagnação econômica, os ataques aos direitos trabalhistas e a ausência de políticas públicas para geração de emprego fizeram aumentar o trabalho precário no Brasil. Precarizados são aqueles que trabalham na informalidade, sem carteira assinada, sem benefícios, sem garantias sociais e, normalmente, com salários inferiores aos do mercado formal. De acordo com dados do Instituto […]

POR Redação SRzd31/08/2019|2 min de leitura

Estagnação e ausência de política de emprego fazem informalidade disparar

Vendedor na rua. Foto: Reprodução de Internet

| Siga-nos Google News

A estagnação econômica, os ataques aos direitos trabalhistas e a ausência de políticas públicas para geração de emprego fizeram aumentar o trabalho precário no Brasil. Precarizados são aqueles que trabalham na informalidade, sem carteira assinada, sem benefícios, sem garantias sociais e, normalmente, com salários inferiores aos do mercado formal.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (30), o total de trabalhadores sem carteira chegou a 11,7 milhões em julho. Além disso, os dizem trabalhar “por conta própria”, em condições igualmente vulneráveis, somam 24,2 milhões de brasileiros.

Os números são os mais altos já registrados pelo IBGE dentro da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012.

Esse contingente de quase 36 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos precarizados acabaram contribuindo para uma ligeira queda no índice geral de desemprego, que foi de 11,8% da população ativa no trimestre encerrado em julho – no trimestre anterior, era de 12,5%. Em números reais, o índice representa 12,6 milhões de desempregados.

“Desde o início da crise econômica, a inserção por conta própria vem sendo ampliada em função da falta de oportunidade no mercado formal”, aponta Cimar Azeredo, gerente da Pnad. Segundo ele, o recorde da informalidade indica que o mercado de trabalho ainda não se recuperou.

Outros dados reforçam esse diagnóstico, como o da renda média dos trabalhadores, que caiu de R$ 2.311/mês para R$ 2.286/mês. Além disso, o número de subocupados também bateu recorde e chegou a 7,3 milhões de pessoas, enquanto os desalentados (que desistiram de procurar emprego) somam 4,8 milhões de brasileiros.

* Com informações do Brasil de Fato

A estagnação econômica, os ataques aos direitos trabalhistas e a ausência de políticas públicas para geração de emprego fizeram aumentar o trabalho precário no Brasil. Precarizados são aqueles que trabalham na informalidade, sem carteira assinada, sem benefícios, sem garantias sociais e, normalmente, com salários inferiores aos do mercado formal.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (30), o total de trabalhadores sem carteira chegou a 11,7 milhões em julho. Além disso, os dizem trabalhar “por conta própria”, em condições igualmente vulneráveis, somam 24,2 milhões de brasileiros.

Os números são os mais altos já registrados pelo IBGE dentro da série da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), iniciada em 2012.

Esse contingente de quase 36 milhões de pessoas sobrevivendo com rendimentos precarizados acabaram contribuindo para uma ligeira queda no índice geral de desemprego, que foi de 11,8% da população ativa no trimestre encerrado em julho – no trimestre anterior, era de 12,5%. Em números reais, o índice representa 12,6 milhões de desempregados.

“Desde o início da crise econômica, a inserção por conta própria vem sendo ampliada em função da falta de oportunidade no mercado formal”, aponta Cimar Azeredo, gerente da Pnad. Segundo ele, o recorde da informalidade indica que o mercado de trabalho ainda não se recuperou.

Outros dados reforçam esse diagnóstico, como o da renda média dos trabalhadores, que caiu de R$ 2.311/mês para R$ 2.286/mês. Além disso, o número de subocupados também bateu recorde e chegou a 7,3 milhões de pessoas, enquanto os desalentados (que desistiram de procurar emprego) somam 4,8 milhões de brasileiros.

* Com informações do Brasil de Fato

Notícias Relacionadas

Ver tudo