O Brasil registrou 1.792 mortes por dengue e 3.535.314 casos prováveis da doença somente neste ano. O número de óbitos nesta epidemia é o mais alto desde o ano 2000, de acordo com a série histórica do Ministério da Saúde.
Apesar da gravidade do problema de saúde pública, a maioria dos casos da doença não evolui para quadros severos, mas requer cuidados para impedir que a infecção avance para quadros mais perigosos, como a dengue hemorrágica. Este nível é alcançado quando o vírus ataca as células responsáveis pela coagulação sanguínea, o que leva a hemorragias internas e externas que debilitam o organismo.
A dengue é uma arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do Aedes Aegypti. Há quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e, no momento, ainda não há medicamentos específicos para o vírus. Trata-se de uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. A maioria dos doentes se recupera, porém, parte deles podem progredir para formas graves, inclusive virem a óbito.
A melhor forma de combate tem sido a prevenção, por meio da eliminação das condições de reprodução do mosquito, mantendo o espaço sempre limpo e sem possíveis acúmulos de água.
O que fazer quando alguém está com dengue? Quais os primeiros cuidados diante dos sintomas e como funciona o tratamento? Ao SRzd, o doutor Thiago Piccirillo, que atua nas áreas de cardiologia e clínica médica, falou sobre o desencontro de informações, esclareceu dúvidas que circulam nas redes sociais e fez um alerta. Confira:
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