EUA terão de se explicar na ONU por veto a resolução do Brasil sobre guerra

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Mundo. A ONU, Organização das Nações Unidas, convocou, para a próxima segunda-feira (23), reunião da Assembleia Geral. Na pauta, pede que governo dos EUA explique o veto feito à resolução apresentada pelo governo brasileiro ao Conselho de Segurança para que fosse feita uma “pausa humanitária” nos ataques de Israel à Faixa de Gaza. A reunião foi […]

POR Redação SRzd20/10/2023|3 min de leitura

EUA terão de se explicar na ONU por veto a resolução do Brasil sobre guerra

ONU. Reprodução de vídeo

| Siga-nos Google News

Mundo. A ONU, Organização das Nações Unidas, convocou, para a próxima segunda-feira (23), reunião da Assembleia Geral. Na pauta, pede que governo dos EUA explique o veto feito à resolução apresentada pelo governo brasileiro ao Conselho de Segurança para que fosse feita uma “pausa humanitária” nos ataques de Israel à Faixa de
Gaza.

A reunião foi marcada após mais de 50, dos 192 países membros da entidade, pedirem encontro urgente para deliberar sobre o veto. A proposta brasileira teve a adesão de 12 dos 15 membros do Conselho de Segurança. Reino Unido e Rússia, se abstiveram. Apenas os EUA votaram contrários.

Na ocasião, a embaixadora estadunidense Linda Thomas-Greenfield justificou que a proposta não descrevia o direito de “autodefesa” de Israel.

Em carta divulgada nesta sexta o Grupo Árabe e o Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) “solicitam a retomada da décima sessão especial de emergência da Assembleia Geral após o veto lançado em 18 de outubro de 2023 por um Membro Permanente do Conselho de Segurança sobre um projeto de resolução que aborda a grave situação do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”.

Os países, Argélia, Indonésia, Arábia Saudita, Marrocos, Turquia, Moçambique, Nigéria, Camarões e Paquistão, buscam uma pausa urgente para assistência aos palestinos.

“À luz da gravidade da situação, devido, em particular, à agressão militar por parte de Israel, a potência ocupante, contra a população civil palestina na Faixa de Gaza, que, até a presente data, matou milhares de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, feriu dezenas de milhares, causou a destruição desenfreada de casas e outras propriedades e infraestrutura civis, e infligiu condições humanitárias catastróficas, arriscando uma desestabilização ainda mais perigosa da situação, colocando em risco mais vidas civis e ameaçando a paz e a segurança internacionais, é urgente que a Assembleia Geral se reúna para tratar dessa crise”, diz a carta dos países árabes.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, visitou nesta sexta-feira (20) a cidade fronteiriça de Rafah, onde fica o posto de controle entre o sul de Gaza e o Egito e por onde milhares de pessoas esperam para poder fugir. Muito emocionado, Guterres afirmou que “é impossível estar aqui e não sentir o coração partido”.

“Atrás destes muros temos dois milhões de pessoas que sofrem enormemente, não têm água, nem comida, nem remédios, nem combustível, que estão sob fogo, que precisam de tudo para sobreviver. Não estamos buscando uma vitória. Queremos que comboios sejam autorizados a entrarem em números significativos todos os dias em Gaza para fornecer apoio suficiente ao povo”, disse, ao lado do comboio que aguarda autorização de Israel para entrar em Gaza.

Mundo. A ONU, Organização das Nações Unidas, convocou, para a próxima segunda-feira (23), reunião da Assembleia Geral. Na pauta, pede que governo dos EUA explique o veto feito à resolução apresentada pelo governo brasileiro ao Conselho de Segurança para que fosse feita uma “pausa humanitária” nos ataques de Israel à Faixa de
Gaza.

A reunião foi marcada após mais de 50, dos 192 países membros da entidade, pedirem encontro urgente para deliberar sobre o veto. A proposta brasileira teve a adesão de 12 dos 15 membros do Conselho de Segurança. Reino Unido e Rússia, se abstiveram. Apenas os EUA votaram contrários.

Na ocasião, a embaixadora estadunidense Linda Thomas-Greenfield justificou que a proposta não descrevia o direito de “autodefesa” de Israel.

Em carta divulgada nesta sexta o Grupo Árabe e o Grupo da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) “solicitam a retomada da décima sessão especial de emergência da Assembleia Geral após o veto lançado em 18 de outubro de 2023 por um Membro Permanente do Conselho de Segurança sobre um projeto de resolução que aborda a grave situação do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”.

Os países, Argélia, Indonésia, Arábia Saudita, Marrocos, Turquia, Moçambique, Nigéria, Camarões e Paquistão, buscam uma pausa urgente para assistência aos palestinos.

Notícias Relacionadas

Ver tudo