O ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro, do PL, Vinicius Hayden Witeze, que morreu na noite de sábado (28), pediu segurança para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Rio, um dia antes do acidente fatal. Por volta das 19h do sábado, ele capotou o veículo em que viajava na rodovia RJ-130, que […]
POR Redação SRzd30/05/2022|3 min de leitura
Vinicius Hayden Witeze e Gabriel Monteiro. Foto: Reprodução/Facebook/Instagram
O ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro, do PL, Vinicius Hayden Witeze, que morreu na noite de sábado (28), pediu segurança para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Rio, um dia antes do acidente fatal. Por volta das 19h do sábado, ele capotou o veículo em que viajava na rodovia RJ-130, que liga Nova Friburgo a Teresópolis.
Vinicius havia denunciado Gabriel Monteiro pela prática de assédio moral e sexual. Na última quarta-feira (25), ele prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara do Rio no processo que investiga o vereador. Ele chegou de colete à prova de balas e disse que estava andando com escolta e sofrendo ameaças.
Ele encaminhou também à vereadora Teresa Bergher, do Cidadania, presidente da Comissão de Direitos Humanos, uma solicitação para segurança pessoal. A parlamentar informou ter pedido ao presidente da Câmara, Carlo Caiado, que solicitasse segurança para Vinicius Hayden e para outro ex-assessor, que também prestou depoimento ao conselho.
De acordo com a vereadora, a Procuradoria da Câmara teria informado que era preciso um ofício das testemunhas solicitando a segurança.
“Na sexta-feira, o Vinícius ligou para o meu gabinete, pedindo segurança. Foi orientado a fazer um ofício com este pedido. Ele ficou de entregar o documento nesta segunda-feira, mas, infelizmente, não teve tempo. É tudo muito triste, muito chocante e estranho. Vamos aguardar a perícia no carro”, disse Bergher.
Segundo a Polícia Civil, uma perícia foi realizada no local e tudo indica que o condutor tenha perdido a direção em uma curva na rodovia. Uma sobrevivente foi ouvida e descartou qualquer tipo de intervenção de terceiros no acidente. As circunstâncias estão sendo apuradas.
No registro feito na 110ª DP (Teresópolis), consta que no automóvel do ex-assessor foram encontradas cópias do termo de declaração dele em ocorrência envolvendo o vereador do Gabriel Monteiro.
Pelas redes sociais, Monteiro se pronunciou sobre a morte e disse que “jamais torceria por esse fim”: “Quem me conhece sabe que não desejo mal a ninguém. Meu ex-assessor que tinha sido pego oferecendo R$ 600 mil a outro assessor para forjar provas contra mim. Que foi flagrado junto com o 02 da máfia do reboque. Morreu num acidente. É triste demais. Jamais torceria por esse fim! Após tentarem me forjar em estupro, pedofilias, assédios e mil outros crimes. Vão falar que eu o matei. De coração, que ele esteja com Deus. Imagino a dor dos seus pais, pessoas maravilhosas”.
Além de estupros, assédio sexual e moral, Gabriel Monteiro é acusado de infração a direitos das crianças e manipulação de vídeos divulgados nas redes sociais.
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O ex-assessor do vereador Gabriel Monteiro, do PL, Vinicius Hayden Witeze, que morreu na noite de sábado (28), pediu segurança para a Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Rio, um dia antes do acidente fatal. Por volta das 19h do sábado, ele capotou o veículo em que viajava na rodovia RJ-130, que liga Nova Friburgo a Teresópolis.
Vinicius havia denunciado Gabriel Monteiro pela prática de assédio moral e sexual. Na última quarta-feira (25), ele prestou depoimento no Conselho de Ética da Câmara do Rio no processo que investiga o vereador. Ele chegou de colete à prova de balas e disse que estava andando com escolta e sofrendo ameaças.
Ele encaminhou também à vereadora Teresa Bergher, do Cidadania, presidente da Comissão de Direitos Humanos, uma solicitação para segurança pessoal. A parlamentar informou ter pedido ao presidente da Câmara, Carlo Caiado, que solicitasse segurança para Vinicius Hayden e para outro ex-assessor, que também prestou depoimento ao conselho.
De acordo com a vereadora, a Procuradoria da Câmara teria informado que era preciso um ofício das testemunhas solicitando a segurança.
“Na sexta-feira, o Vinícius ligou para o meu gabinete, pedindo segurança. Foi orientado a fazer um ofício com este pedido. Ele ficou de entregar o documento nesta segunda-feira, mas, infelizmente, não teve tempo. É tudo muito triste, muito chocante e estranho. Vamos aguardar a perícia no carro”, disse Bergher.
Segundo a Polícia Civil, uma perícia foi realizada no local e tudo indica que o condutor tenha perdido a direção em uma curva na rodovia. Uma sobrevivente foi ouvida e descartou qualquer tipo de intervenção de terceiros no acidente. As circunstâncias estão sendo apuradas.
No registro feito na 110ª DP (Teresópolis), consta que no automóvel do ex-assessor foram encontradas cópias do termo de declaração dele em ocorrência envolvendo o vereador do Gabriel Monteiro.
Pelas redes sociais, Monteiro se pronunciou sobre a morte e disse que “jamais torceria por esse fim”: “Quem me conhece sabe que não desejo mal a ninguém. Meu ex-assessor que tinha sido pego oferecendo R$ 600 mil a outro assessor para forjar provas contra mim. Que foi flagrado junto com o 02 da máfia do reboque. Morreu num acidente. É triste demais. Jamais torceria por esse fim! Após tentarem me forjar em estupro, pedofilias, assédios e mil outros crimes. Vão falar que eu o matei. De coração, que ele esteja com Deus. Imagino a dor dos seus pais, pessoas maravilhosas”.
Além de estupros, assédio sexual e moral, Gabriel Monteiro é acusado de infração a direitos das crianças e manipulação de vídeos divulgados nas redes sociais.
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