O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), pode ser o primeiro político de seu partido a ser preso pelo esquema de desvio de verbas conhecido como mensalão tucano. Prisão pode ser expedida nesta terça-feira (22) caso o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeite embargos movidos pela defesa.
Em 2017, Azeredo foi condenado em segunda instância por desvio de verbas públicas para sua campanha à reeleição em 1998. A pena prevista é de 20 anos e um mês de prisão. De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, montante de empresas estatais mineiras foram desviados no esquema de corrupção. O ex-governador é tido como um dos mentores do mensalão tucano.
Por meio de sua assessoria, Azeredo afirmou que pretende usar todos os recursos possíveis para reverter sua condenação. Na última sexta-feira (18), a defesa do ex-governador recorreu ao Superior Tribunal de Justiça. Ao STF, foi feito um pedido de “salvo-conduto”, caso o TJMG rejeite os embargos.
No dia 16 de maio, a Procuradoria-Geral de Justiça de Minas Gerais pediu a rejeição dos embargos movidos pela defesa do ex-governador. O órgão requeriu, ainda, que fosse determinada a prisão de Azeredo.