Pedro Duarte Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal no governo de Jair Bolsonaro (PL) foi denunciado por um grupo de funcionárias por assédio sexual. As informações são da coluna Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles, publicada na última terça-feira (28).
Um dia depois da polêmica vir à tona, Pedro pediu demissão do cargo. Em carta entregue ao presidente e dirigida aos brasileiros e aos colaboradores do banco, Guimarães nega as acusações.
Diante das acusações, ele contratou o advogado criminalista José Luis Oliveira Lima, que atuou na defesa do ex-diretor da Globo, Marcius Melhem. O ator também foi acusado de assédio por funcionárias e colegas de trabalho da emissora, como a humorista Dani Calabresa.
Lima já trabalhou também na defesa do ex-ministro José Dirceu (PT) e do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, sogro do ex-presidente da Caixa.
Áudios obtidos pelo Metrópoles, e divulgados nesta quinta (30), revelam descontrole e assédio moral de Guimarães, que elevava a voz com frequência e recorria a um vocabulário grosseiro quando os subordinados tinham atitudes que o desagradavam.
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