Ex-Secretário da Juventude que pediu “uma chacina por semana” é rejeitado na internet

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O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi pressionado a pedir demissão nesta sexta-feira (7) depois de comentários que chocaram o país.  O pedido ocorreu após a repercussão de uma declaração sobre a chacina de presos em Roraima. Em entrevista a um colunista de um jornal carioca, Júlio disse que “tinha que matar mais [presos], […]

POR Redação SRzd07/01/2017|3 min de leitura

Ex-Secretário da Juventude que pediu “uma chacina por semana” é rejeitado na internet

Bruno Júlio. Foto: Reprodução/Facebook

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O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi pressionado a pedir demissão nesta sexta-feira (7) depois de comentários que chocaram o país.  O pedido ocorreu após a repercussão de uma declaração sobre a chacina de presos em Roraima. Em entrevista a um colunista de um jornal carioca, Júlio disse que “tinha que matar mais [presos], tinha que fazer uma chacina por semana”.

Imediatamente ele foi rechaçado na internet e o seu perfil foi invadido por pessoas que discordavam da sua fala contra os direitos humanos. Somente seus amigos pessoais o defenderam. Porém, algumas pessoas disseram que chacinas deveriam ocorrer mais vezes no Brasil

  • Foto: Reprodução da Internet.
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Nomeado para a Secretaria Nacional de Juventude em junho, Bruno Júlio apresentou o pedido de demissão ao presidente Michel Temer. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o pedido já foi aceito e a demissão deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. A secretaria é diretamente vinculada à Presidência da República.

Bruno Júlio também é presidente licenciado da Juventude Nacional do PMDB. Em nota, ele disse ter falado “em caráter pessoal” ao jornalista, após a entrevista. De acordo com ele, está havendo “uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”.

“O que eu quis dizer foi que, embora o presidiário também mereça respeito e consideração, temos que valorizar mais o combate à violência com mecanismos que o Estado não tem conseguido colocar a disposição da população plenamente”, completou o secretário na nota.

Chacinas

A morte de mais de 30 presos em Roraima, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, ocorreu poucos dias depois da morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O complexo abriga facções criminosas rivais, assim como em Roraima. A penitenciária de Monte Cristo havia sido cenário de confrontos entre presos em outubro do ano passado, quando integrantes da facção PCC invadiram a área destinada a integrantes do Comando Vermelho e mataram dezenas de detentos.

Com Agência Brasil

O secretário nacional de Juventude, Bruno Júlio, foi pressionado a pedir demissão nesta sexta-feira (7) depois de comentários que chocaram o país.  O pedido ocorreu após a repercussão de uma declaração sobre a chacina de presos em Roraima. Em entrevista a um colunista de um jornal carioca, Júlio disse que “tinha que matar mais [presos], tinha que fazer uma chacina por semana”.

Imediatamente ele foi rechaçado na internet e o seu perfil foi invadido por pessoas que discordavam da sua fala contra os direitos humanos. Somente seus amigos pessoais o defenderam. Porém, algumas pessoas disseram que chacinas deveriam ocorrer mais vezes no Brasil

  • Foto: Reprodução da Internet.
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  • Foto: Reprodução da Internet.
    Foto: Reprodução da Internet.
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    Foto: Reprodução da Internet.

Nomeado para a Secretaria Nacional de Juventude em junho, Bruno Júlio apresentou o pedido de demissão ao presidente Michel Temer. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, o pedido já foi aceito e a demissão deverá ser publicada no Diário Oficial da União nos próximos dias. A secretaria é diretamente vinculada à Presidência da República.

Bruno Júlio também é presidente licenciado da Juventude Nacional do PMDB. Em nota, ele disse ter falado “em caráter pessoal” ao jornalista, após a entrevista. De acordo com ele, está havendo “uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”.

“O que eu quis dizer foi que, embora o presidiário também mereça respeito e consideração, temos que valorizar mais o combate à violência com mecanismos que o Estado não tem conseguido colocar a disposição da população plenamente”, completou o secretário na nota.

Chacinas

A morte de mais de 30 presos em Roraima, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, ocorreu poucos dias depois da morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O complexo abriga facções criminosas rivais, assim como em Roraima. A penitenciária de Monte Cristo havia sido cenário de confrontos entre presos em outubro do ano passado, quando integrantes da facção PCC invadiram a área destinada a integrantes do Comando Vermelho e mataram dezenas de detentos.

Com Agência Brasil

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