Fechamento de UPPs; ‘Expansão maior que as pernas’, justifica ministro

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Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública do governo de Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (27) que algumas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro serão extintas pela administração federal. Ele não entrou em detalhes sobre quantas unidades serão atingidas pela medida. A região metropolitana do Rio de Janeiro conta atualmente com 38 UPPs. […]

POR Redação SP28/04/2018|2 min de leitura

Fechamento de UPPs; ‘Expansão maior que as pernas’, justifica ministro

Unidades de Polícia Pacificadora. Foto: Agência Brasil

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Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública do governo de Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (27) que algumas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro serão extintas pela administração federal.

Ele não entrou em detalhes sobre quantas unidades serão atingidas pela medida. A região metropolitana do Rio de Janeiro conta atualmente com 38 UPPs.

O ministro defendeu a necessidade de se reavaliar e extinguir algumas UPPs. “Houve uma expansão maior do que as pernas do estado poderiam manter com os recursos que se tinha. Isso degradou uma grande parte das UPPs. Em segundo lugar, as UPPs eram a ponta de um projeto onde você teria a polícia pacificadora, mas o estado deveria entrar com saúde, educação. O que também não entrou”, analisou.

Jungmann também disse que parte das UPPs não cumprem mais a função para a qual foram concebidas. “Então, o que fazer? Reduzir, melhorar aquelas que estão em condições de ser efetivamente melhoradas, trazer mais policiamento para as ruas e colocar grupamentos ou destacamentos que vão permanecer dentro da comunidade”, disse.

Para o governo, se essas UPPs não tinham capacidade de exercer suas funções é melhor reaproveitar os policiais no patrulhamento geral das ruas da cidade. Ele não informou sobre qual é o plano do ministério para tratar com a questão da insegurança nas comunidades que deixarão de contar com UPPs.

As UPPs foram criadas em 2008 e logo se tornaram a principal política de segurança pública do estado do Rio. A proposta era implantar policiamento comunitário nas áreas controladas por quadrilhas armadas. A última UPP, na Vila Kennedy, foi implantada em 2014.

Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública do governo de Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (27) que algumas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) do Rio de Janeiro serão extintas pela administração federal.

Ele não entrou em detalhes sobre quantas unidades serão atingidas pela medida. A região metropolitana do Rio de Janeiro conta atualmente com 38 UPPs.

O ministro defendeu a necessidade de se reavaliar e extinguir algumas UPPs. “Houve uma expansão maior do que as pernas do estado poderiam manter com os recursos que se tinha. Isso degradou uma grande parte das UPPs. Em segundo lugar, as UPPs eram a ponta de um projeto onde você teria a polícia pacificadora, mas o estado deveria entrar com saúde, educação. O que também não entrou”, analisou.

Jungmann também disse que parte das UPPs não cumprem mais a função para a qual foram concebidas. “Então, o que fazer? Reduzir, melhorar aquelas que estão em condições de ser efetivamente melhoradas, trazer mais policiamento para as ruas e colocar grupamentos ou destacamentos que vão permanecer dentro da comunidade”, disse.

Para o governo, se essas UPPs não tinham capacidade de exercer suas funções é melhor reaproveitar os policiais no patrulhamento geral das ruas da cidade. Ele não informou sobre qual é o plano do ministério para tratar com a questão da insegurança nas comunidades que deixarão de contar com UPPs.

As UPPs foram criadas em 2008 e logo se tornaram a principal política de segurança pública do estado do Rio. A proposta era implantar policiamento comunitário nas áreas controladas por quadrilhas armadas. A última UPP, na Vila Kennedy, foi implantada em 2014.

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