Fernando Henrique Cardoso sobre denúncia de Temer: ‘É gravíssimo’

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou na manhã desta sexta-feira (23) que o país caminha para uma situação inédita e muito séria caso tenha um presidente da República denunciado por corrupção. “O procurador-geral da República, baseado em uma investigação da Polícia Federal, que é submetida à Presidência, se dispõe a mover uma ação contra o […]

POR Redação SRzd23/06/2017|2 min de leitura

Fernando Henrique Cardoso sobre denúncia de Temer: ‘É gravíssimo’

Fernando Henrique Cardoso. Foto: Tânia Rêgo – Agência Brasil

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou na manhã desta sexta-feira (23) que o país caminha para uma situação inédita e muito séria caso tenha um presidente da República denunciado por corrupção.

“O procurador-geral da República, baseado em uma investigação da Polícia Federal, que é submetida à Presidência, se dispõe a mover uma ação contra o presidente. E por corrupção. Isso nunca houve. Se por um lado isso é sinal de que as instituições estão independentes, por outro lado, é gravíssimo”, disse FHC durante evento em São Paulo.

“Quando Getúlio Vargas era presidente, em um tempo em que os militares estavam muito assanhados, existia a chamada ‘República do Galeão’, formada pelo pessoal da Aeronáutica que fazia inquéritos militares. Um dia, chamaram o irmão do Getúlio, Benjamin Vargas. Pouco depois, Getúlio se matou porque descobriu que o irmão
estava metido em confusões junto com o chefe de sua guarda pessoal. Era grave”, disse o ex-presidente, que acrescentou: “Não estou dizendo que o Temer se mate, claro, prefiro outra coisa”.

Além de destacar a ausência de lideranças políticas no cenário brasileiro atual, o tucano, mais uma vez, se posicionou contra eventuais “Diretas já”, mas fez uma sugestão.

“Ele podia chamar as forças políticas e antecipar a eleição para daqui a oito, nove meses. Isso para ter legitimidade”, afirmou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou na manhã desta sexta-feira (23) que o país caminha para uma situação inédita e muito séria caso tenha um presidente da República denunciado por corrupção.

“O procurador-geral da República, baseado em uma investigação da Polícia Federal, que é submetida à Presidência, se dispõe a mover uma ação contra o presidente. E por corrupção. Isso nunca houve. Se por um lado isso é sinal de que as instituições estão independentes, por outro lado, é gravíssimo”, disse FHC durante evento em São Paulo.

“Quando Getúlio Vargas era presidente, em um tempo em que os militares estavam muito assanhados, existia a chamada ‘República do Galeão’, formada pelo pessoal da Aeronáutica que fazia inquéritos militares. Um dia, chamaram o irmão do Getúlio, Benjamin Vargas. Pouco depois, Getúlio se matou porque descobriu que o irmão
estava metido em confusões junto com o chefe de sua guarda pessoal. Era grave”, disse o ex-presidente, que acrescentou: “Não estou dizendo que o Temer se mate, claro, prefiro outra coisa”.

Além de destacar a ausência de lideranças políticas no cenário brasileiro atual, o tucano, mais uma vez, se posicionou contra eventuais “Diretas já”, mas fez uma sugestão.

“Ele podia chamar as forças políticas e antecipar a eleição para daqui a oito, nove meses. Isso para ter legitimidade”, afirmou.

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