Funaro: Eduardo Cunha recebeu R$ 1 milhão para comprar votos favoráveis ao impeachment

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

A cada depoimento através do instrumento da delação premiada a situação do presidente Michel Temer e seus aliados, inclusive o ex-deputado Eduardo Cunha se complica ainda mais. Apesar da defesa do presidente Michel Temer ter criticado o vazamento dos vídeos com depoimentos da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR), o […]

POR Redação SRzd15/10/2017|3 min de leitura

Funaro: Eduardo Cunha recebeu R$ 1 milhão para comprar votos favoráveis ao impeachment

Eduardo Cunha e Temer. Foto: Reprodução

| Siga-nos Google News

A cada depoimento através do instrumento da delação premiada a situação do presidente Michel Temer e seus aliados, inclusive o ex-deputado Eduardo Cunha se complica ainda mais. Apesar da defesa do presidente Michel Temer ter criticado o vazamento dos vídeos com depoimentos da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR), o conteúdo é bombástico.

Em nota, o advogado Eduardo Carnelós diz que o vazamento é “criminoso” e foi produzido por quem pretende “insistir na criação de grave crise política no país”. O advogado de Temer também afirma que as declarações de Funaro são “vazias” e “sem fundamento”.

“É evidente que o criminoso vazamento foi produzido por quem pretende insistir na criação de grave crise política no país, por meio da instauração de ação penal para a qual não há justa causa”, diz a nota.

O depoimento foi prestado por Funaro no fim de agosto. Nas gravações, divulgadas nessa sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Funaro diz que o ex-deputado Eduardo Cunha recebia dinheiro de propina e repassava valores ao presidente Michel Temer. Funaro também relata que buscou com o ex-assessor especial do presidente Temer, José Yunes, um pacote com dinheiro e afirmou que Yunes tinha conhecimento do conteúdo entregue.

O Palácio do Planalto informou que o presidente Temer não fazia parte de nenhuma bancada, referindo-se ao grupo de Eduardo Cunha, e diz que “toda e qualquer afirmação nesse sentido é falsa”.

Para a defesa de Temer, o vazamento tem o propósito de constranger parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que vão votar na próxima semana o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela rejeição do pedido de autorização para dar sequência à denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Temer.

Segundo Carnelós, Funaro faz acusações vazias e sem provas. “As afirmações do desqualificado delator não passam de acusações vazias, sem fundamento sem nenhum elemento de prova ou indiciário, e baseadas no que ele diz ter ouvido do ex-deputado Eduardo Cunha, o qual já o desmentiu e o fez de forma inequívoca, assegurando nunca ter feito tais afirmações.”

Michel Temer e Eduardo Cunha. Foto: Reprodução de TV
Michel Temer e Eduardo Cunha. Foto: Reprodução de TV

Defesa de Yunes

Em nota sobre os vídeos da delação de Funaro, o advogado de José Yunes, José Luis Oliveira Lima, diz que o doleiro já faltou com a verdade em inúmeras oportunidades e não tem credibilidade. “José Yunes, ao contrário de Funaro, goza de credibilidade. Tão logo esses fatos ficaram públicos procurou a PGR e prestou todos os esclarecimentos devidos. Segundo Lima, Yunes irá processar Funaro por denúncia caluniosa.

Com Agência Brasil

A cada depoimento através do instrumento da delação premiada a situação do presidente Michel Temer e seus aliados, inclusive o ex-deputado Eduardo Cunha se complica ainda mais. Apesar da defesa do presidente Michel Temer ter criticado o vazamento dos vídeos com depoimentos da delação premiada do doleiro Lúcio Funaro à Procuradoria-Geral da República (PGR), o conteúdo é bombástico.

Em nota, o advogado Eduardo Carnelós diz que o vazamento é “criminoso” e foi produzido por quem pretende “insistir na criação de grave crise política no país”. O advogado de Temer também afirma que as declarações de Funaro são “vazias” e “sem fundamento”.

“É evidente que o criminoso vazamento foi produzido por quem pretende insistir na criação de grave crise política no país, por meio da instauração de ação penal para a qual não há justa causa”, diz a nota.

O depoimento foi prestado por Funaro no fim de agosto. Nas gravações, divulgadas nessa sexta-feira pelo jornal Folha de S. Paulo, Funaro diz que o ex-deputado Eduardo Cunha recebia dinheiro de propina e repassava valores ao presidente Michel Temer. Funaro também relata que buscou com o ex-assessor especial do presidente Temer, José Yunes, um pacote com dinheiro e afirmou que Yunes tinha conhecimento do conteúdo entregue.

O Palácio do Planalto informou que o presidente Temer não fazia parte de nenhuma bancada, referindo-se ao grupo de Eduardo Cunha, e diz que “toda e qualquer afirmação nesse sentido é falsa”.

Para a defesa de Temer, o vazamento tem o propósito de constranger parlamentares da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que vão votar na próxima semana o parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela rejeição do pedido de autorização para dar sequência à denúncia apresentada pela PGR contra o presidente Temer.

Segundo Carnelós, Funaro faz acusações vazias e sem provas. “As afirmações do desqualificado delator não passam de acusações vazias, sem fundamento sem nenhum elemento de prova ou indiciário, e baseadas no que ele diz ter ouvido do ex-deputado Eduardo Cunha, o qual já o desmentiu e o fez de forma inequívoca, assegurando nunca ter feito tais afirmações.”

Michel Temer e Eduardo Cunha. Foto: Reprodução de TV
Michel Temer e Eduardo Cunha. Foto: Reprodução de TV

Defesa de Yunes

Em nota sobre os vídeos da delação de Funaro, o advogado de José Yunes, José Luis Oliveira Lima, diz que o doleiro já faltou com a verdade em inúmeras oportunidades e não tem credibilidade. “José Yunes, ao contrário de Funaro, goza de credibilidade. Tão logo esses fatos ficaram públicos procurou a PGR e prestou todos os esclarecimentos devidos. Segundo Lima, Yunes irá processar Funaro por denúncia caluniosa.

Com Agência Brasil

Notícias Relacionadas

Ver tudo