Gilberto Gil: ‘Bolsonaro ignora todas as necessidades culturais dos brasileiros’

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A imprensa francesa desta segunda-feira (25) destaca o show de Gilberto Gil nesta noite na Filarmônica de Paris. O músico brasileiro conversou com o jornal “Le Monde” e com a revista “Télérama”. “Gilberto Gil”, embaixador da música brasileira, volta a se apresentar na Filarmônica” é manchete na Télérama. Gil conversou com a reportagem da revista […]

POR Redação SRzd25/10/2021|2 min de leitura

Gilberto Gil: ‘Bolsonaro ignora todas as necessidades culturais dos brasileiros’

Gilberto Gil. Foto: Divulgação

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A imprensa francesa desta segunda-feira (25) destaca o show de Gilberto Gil nesta noite na Filarmônica de Paris. O músico brasileiro conversou com o jornal “Le Monde” e com a revista “Télérama”.

“Gilberto Gil”, embaixador da música brasileira, volta a se apresentar na Filarmônica” é manchete na Télérama. Gil conversou com a reportagem da revista sobre o novo espetáculo que, por causa da pandemia de Covid-19 e dos fechamentos das casas de show na França em 2020, teve de ser adiado por um ano.

Gil se apresentará ao lado de seus dois filhos, Ben e João, e pela primeira vez com a neta Flor Gil na capital francesa, diz a revista, lembrando que o show desta noite é feito “em família”.

Além disso, lembra Télérama, Gilberto Gil preparou um outro espetáculo para os franceses, “Amor Azul”, que será apresentado em Paris no dia 13 de novembro. Fruto de quatro anos de trabalho, essa ópera-musical faz a ponte entre o Brasil e a Europa.

Na entrevista, o cantor relembra o início de sua carreira, em Salvador, o encontro com Caetano Veloso na universidade, a luta contra a ditadura, os anos de exílio e a carreira política. “Durante meu mandato [como ministro da Cultura de Lula], mais de 3.000 locais de cultura, com material multimídia e acesso à internet, foram inaugurados, especialmente nas favelas e nas comunidades indígenas da Amazônia: apenas por esse projeto, meus cinco anos no ministério valeram a pena”, afirma.

Ao falar de política, Gil não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que fez cortes drásticos na área da cultura, reduzindo o ministério a uma subsecretaria.

“Bolsonaro ignora todas as necessidades culturais dos brasileiros. Ele também não entendeu a necessidade para a nossa sociedade de se abrir ao mundo. Nossa diplomacia tem que ser completamente repensada, nossos representantes precisam ser substituídos. Minha missão como artista é de encorajar essa tomada de consciência. E hoje diversos artistas se dedicam a essa missão comigo”, declarou.

A imprensa francesa desta segunda-feira (25) destaca o show de Gilberto Gil nesta noite na Filarmônica de Paris. O músico brasileiro conversou com o jornal “Le Monde” e com a revista “Télérama”.

“Gilberto Gil”, embaixador da música brasileira, volta a se apresentar na Filarmônica” é manchete na Télérama. Gil conversou com a reportagem da revista sobre o novo espetáculo que, por causa da pandemia de Covid-19 e dos fechamentos das casas de show na França em 2020, teve de ser adiado por um ano.

Gil se apresentará ao lado de seus dois filhos, Ben e João, e pela primeira vez com a neta Flor Gil na capital francesa, diz a revista, lembrando que o show desta noite é feito “em família”.

Além disso, lembra Télérama, Gilberto Gil preparou um outro espetáculo para os franceses, “Amor Azul”, que será apresentado em Paris no dia 13 de novembro. Fruto de quatro anos de trabalho, essa ópera-musical faz a ponte entre o Brasil e a Europa.

Na entrevista, o cantor relembra o início de sua carreira, em Salvador, o encontro com Caetano Veloso na universidade, a luta contra a ditadura, os anos de exílio e a carreira política. “Durante meu mandato [como ministro da Cultura de Lula], mais de 3.000 locais de cultura, com material multimídia e acesso à internet, foram inaugurados, especialmente nas favelas e nas comunidades indígenas da Amazônia: apenas por esse projeto, meus cinco anos no ministério valeram a pena”, afirma.

Ao falar de política, Gil não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro, que fez cortes drásticos na área da cultura, reduzindo o ministério a uma subsecretaria.

“Bolsonaro ignora todas as necessidades culturais dos brasileiros. Ele também não entendeu a necessidade para a nossa sociedade de se abrir ao mundo. Nossa diplomacia tem que ser completamente repensada, nossos representantes precisam ser substituídos. Minha missão como artista é de encorajar essa tomada de consciência. E hoje diversos artistas se dedicam a essa missão comigo”, declarou.

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