Governo demite chefe de monitoramento do desmatamento na Amazônia

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A pesquisadora responsável pelo trabalho de monitoramento da devastação florestal no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lubia Vinhas, foi exonerada nesta segunda-feira (13). Lubia era coordenadora-geral de Observação da Terra do Inpe, departamento responsável pelos sistemas Deter e Prodes, que acompanham o desmatamento na região amazônica. A exoneração foi assinada pelo ministro da Ciência e […]

POR Redação SRzd13/07/2020|2 min de leitura

Governo demite chefe de monitoramento do desmatamento na Amazônia

Rio Amazonas. Foto: Reprodução.

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A pesquisadora responsável pelo trabalho de monitoramento da devastação florestal no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lubia Vinhas, foi exonerada nesta segunda-feira (13).

Lubia era coordenadora-geral de Observação da Terra do Inpe, departamento responsável pelos sistemas Deter e Prodes, que acompanham o desmatamento na região amazônica. A exoneração foi assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

A área desmatada entre janeiro e abril deste ano foi de 1,2 mil quilômetros quadrados (km²), o maior número para o período desde 2016, início da série histórica disponível. Essa área equivale a um quinto da extensão do Distrito Federal. Os dados são do programa Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Já são 14 meses consecutivos de alta no corte da floresta em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em oito deles, as taxas bateram os recordes do registro desde 2015.

O Inpe centralizou desentendimentos entre o presidente Jair Bolsonaro e o então diretor do órgão, Ricardo Magnus Osório Galvão, que foi acusado de agir “a serviço de alguma ONG”, ao divulgar dados sobre desmatamento. Para o chefe do Palácio do Planalto, Galvão faz “propaganda negativa do Brasil”. O pesquisador acabou deixando o cargo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz Mendonça, prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em ações conjuntas com as Forças Armadas na Amazônia Legal. A intenção é que os agentes combatam incêndios e desmatamento.

A prorrogação foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os grupos ficarão na região da floresta até novembro deste ano.










A pesquisadora responsável pelo trabalho de monitoramento da devastação florestal no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Lubia Vinhas, foi exonerada nesta segunda-feira (13).

Lubia era coordenadora-geral de Observação da Terra do Inpe, departamento responsável pelos sistemas Deter e Prodes, que acompanham o desmatamento na região amazônica. A exoneração foi assinada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

A área desmatada entre janeiro e abril deste ano foi de 1,2 mil quilômetros quadrados (km²), o maior número para o período desde 2016, início da série histórica disponível. Essa área equivale a um quinto da extensão do Distrito Federal. Os dados são do programa Deter-B, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Já são 14 meses consecutivos de alta no corte da floresta em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em oito deles, as taxas bateram os recordes do registro desde 2015.

O Inpe centralizou desentendimentos entre o presidente Jair Bolsonaro e o então diretor do órgão, Ricardo Magnus Osório Galvão, que foi acusado de agir “a serviço de alguma ONG”, ao divulgar dados sobre desmatamento. Para o chefe do Palácio do Planalto, Galvão faz “propaganda negativa do Brasil”. O pesquisador acabou deixando o cargo.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz Mendonça, prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em ações conjuntas com as Forças Armadas na Amazônia Legal. A intenção é que os agentes combatam incêndios e desmatamento.

A prorrogação foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os grupos ficarão na região da floresta até novembro deste ano.










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