O governo federal rescindiu, de forma unilateral, o contrato firmado com o laboratório indiano Bharat Biotech, fabricante da vacina Covaxin.
O anúncio havia sido feito no mês de julho e foi cancelado em função das irregularidades no contrato celebrado pelo Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos, intermediária do negócio, que é investigada pela CPI da Covid-19.
“Foi mais uma vitória da CPI da Covid, que investiga as operações de venda da vacina Covaxin, que tinha intermediários acertados com gente do governo. O contrato foi rescindido, mas as investigações da CPI vão continuar”, disse o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues, ao blog do jornalista Valdo Cruz, do G1.
A Covaxin foi o imunizante mais caro negociada pelo governo. As negociações se tornaram alvos de investigações da CPI da Covid-19, do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União (TCU).
Durante o seu depoimento à CPI, o servidor do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Miranda, afirmou que houve pressão atípica para que a Covaxin fosse comprada pelo governo federal.