Governo Temer vai mandar embora 10 mil funcionários da Caixa

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Com aplausos dos bancos privados, o Governo Michel Temer está acelerando o Plano de Demissão Voluntária (PDV) na Caixa Econômica e Banco do Brasil. É um desejo antigo dos bancos privados diminuir a importância e influência de bancos públicos que, historicamente, apoiam o correntista em projetos empresariais onde o crédito mais baixo é fundamental para […]

POR Redação SRzd05/01/2017|2 min de leitura

Governo Temer vai mandar embora 10 mil funcionários da Caixa

Caixa Econômica. Foto: Divulgação

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Com aplausos dos bancos privados, o Governo Michel Temer está acelerando o Plano de Demissão Voluntária (PDV) na Caixa Econômica e Banco do Brasil. É um desejo antigo dos bancos privados diminuir a importância e influência de bancos públicos que, historicamente, apoiam o correntista em projetos empresariais onde o crédito mais baixo é fundamental para o desenvolvimento.

A área econômica argumenta que a meta é economizar até R$ 1,5 bilhão por ano, a partir de 2018. De acordo com a agência Estadão Conteúdo, a ideia do banco é desligar 10 mil funcionários, ou pelo menos 10% do total de empregados.

O banco negocia com a União os detalhes do plano. Para incentivar a adesão, a Caixa deve pagar dez salários extras e garantir o plano de saúde pelo tempo que está em discussão — neste período, se o funcionário reunir condições de se aposentar, o convênio fica pelo resto da vida.

O PDV será oferecido a todos os funcionários, e não aos que já puderem se aposentar. No ano passado, o BB conseguiu a adesão de 9,4 mil funcionários ao plano de aposentadoria incentivada que ofereceu a 18 mil servidores.

No último ano, a Caixa cortou o número de funcionários de 100,3 mil para 97 mil. No acumulado de janeiro a dezembro de 2016, o banco gastou R$ 15,6 bilhões com pessoal, ante R$ 14,3 bilhões do mesmo período de 2015, crescimento de 9,2%.

O banco monitora o desempenho de cem agências deficitárias. A análise da direção do banco é que não se faz mais necessária toda essa estrutura, ainda mais com a mudança de hábito dos clientes, que cada vez mais optam pelos serviços pelo computador ou smartphone.

Um empecilho para o fechamento das agências é o fato de as unidades serem usadas para o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família. O serviço poderia ficar restrito às casas lotéricas.

Para Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, o banco terá de contratar novos funcionários para repor esses servidores que aderirem ao PDV, senão haverá prejuízo no atendimento à população.

Com aplausos dos bancos privados, o Governo Michel Temer está acelerando o Plano de Demissão Voluntária (PDV) na Caixa Econômica e Banco do Brasil. É um desejo antigo dos bancos privados diminuir a importância e influência de bancos públicos que, historicamente, apoiam o correntista em projetos empresariais onde o crédito mais baixo é fundamental para o desenvolvimento.

A área econômica argumenta que a meta é economizar até R$ 1,5 bilhão por ano, a partir de 2018. De acordo com a agência Estadão Conteúdo, a ideia do banco é desligar 10 mil funcionários, ou pelo menos 10% do total de empregados.

O banco negocia com a União os detalhes do plano. Para incentivar a adesão, a Caixa deve pagar dez salários extras e garantir o plano de saúde pelo tempo que está em discussão — neste período, se o funcionário reunir condições de se aposentar, o convênio fica pelo resto da vida.

O PDV será oferecido a todos os funcionários, e não aos que já puderem se aposentar. No ano passado, o BB conseguiu a adesão de 9,4 mil funcionários ao plano de aposentadoria incentivada que ofereceu a 18 mil servidores.

No último ano, a Caixa cortou o número de funcionários de 100,3 mil para 97 mil. No acumulado de janeiro a dezembro de 2016, o banco gastou R$ 15,6 bilhões com pessoal, ante R$ 14,3 bilhões do mesmo período de 2015, crescimento de 9,2%.

O banco monitora o desempenho de cem agências deficitárias. A análise da direção do banco é que não se faz mais necessária toda essa estrutura, ainda mais com a mudança de hábito dos clientes, que cada vez mais optam pelos serviços pelo computador ou smartphone.

Um empecilho para o fechamento das agências é o fato de as unidades serem usadas para o pagamento de benefícios sociais, como o Bolsa Família. O serviço poderia ficar restrito às casas lotéricas.

Para Eduardo Araújo, presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, o banco terá de contratar novos funcionários para repor esses servidores que aderirem ao PDV, senão haverá prejuízo no atendimento à população.

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