Em gravação, policial espanca grávida algemada que foi presa por confusão em restaurante

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André Luiz Leonel Andrea, comandante do 3º Pelotão em Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, foi flagrado por câmeras de segurança dando socos e chutes contra uma mulher grávida que estava algemada. Quatro civis e um PM assistem a cena. O Boletim de Ocorrência, registrado no dia 26 de setembro, informa que a mulher se […]

POR Redação SRzd23/11/2020|5 min de leitura

Em gravação, policial espanca grávida algemada que foi presa por confusão em restaurante
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André Luiz Leonel Andrea, comandante do 3º Pelotão em Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, foi flagrado por câmeras de segurança dando socos e chutes contra uma mulher grávida que estava algemada. Quatro civis e um PM assistem a cena.

O Boletim de Ocorrência, registrado no dia 26 de setembro, informa que a mulher se envolveu em confusão em um restaurante quando tentava levar comida à sua filha de 3 anos, que tem autismo.

Levada para dentro do quartel da PM de Bonito, a 297 quilômetros de Campo Grande, o policial empurra a mulher contra a parede. Ela responde com um chute e acaba apanhando com tapas, depois socos e chutes. Outro PM ainda parece segurar a mulher na cadeira para que o colega continue batendo.

De acordo com a vítima das agressões, que pediu para não ser identificada, ela não prestou queixa na época do ocorrido por não ter provas das agressões até então, além de ter sido negada a ela a possibilidade de registrar Boletim de Ocorrência e dificultada a realização de exame de corpo de delito.

Com a divulgação do vídeo, ela disse que irá até a Corregedoria da Polícia Militar em Campo Grande (MS) para registrar Boletim de Ocorrência nesta segunda-feira (23) e ainda entrar com ação na justiça contra o estado.

Assista:

Versão da Polícia

Em nota, a PM disse que identificou os policiais envolvidos e determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar os fatos. No comunicado, a Polícia Militar afirma que a mulher de 44 anos, foi detida por suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguez, inclusive após supostamente ter ameaçado atear fogo no estabelecimento comercial.

A PM afirmou que durante o registro do Boletim de Ocorrência, a suspeita teria se exaltado contra os policiais, que precisaram algemar a mulher e mantê-la dentro do compartimento para condução de detidos. Leia a nota na íntegra:

“A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul informa que no tocante à ocorrência registrada na noite do dia 26 de setembro do corrente ano, no município de Bonito-MS, onde uma senhora de 44 anos foi detida por ser suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguês, teve origem após uma equipe policial militar ser acionada para contê-la, em um restaurante daquele município, após a mesma, supostamente, ter ameaçado atear fogo no local, ameaçado de morte os proprietários e quebrado garrafas dentro do estabelecimento comercial.

Ocorre que durante a confecção do Boletim de Ocorrência, a pessoa detida teria se exaltado contra os PMs que atenderam a ocorrência, sendo necessário o uso de algemas e mantê-la dentro do compartimento para condução de detidos, considerando o avançado estado de embriaguez da mesma.

Quanto as imagens que aparecem no vídeo, foi feita uma análise preliminar do conteúdo, identificando o local e militares envolvidos. Imediatamente, o comandante do CPA-3, coronel Emerson de Almeida Vicente, determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), que é o instrumento legal para investigar fatos dessa natureza”.

Versão da vítima

A mulher contou à TV Morena que havia ganhado a viagem a Bonito de presente de aniversário do marido, que é policial militar, e que foi até a cidade turística com os 3 filhos. Ela disse que, no terceiro dia de viagem, foi até um restaurante para pegar “arroz e feijão” para a filha caçula de 3 anos, que tem transtorno do espectro do autismo e estaria com fome. Ainda segundo a mulher, ela pediu pressa à atendente para a menina não chorar.

Porém, de acordo com ela, a comida demorou mais de uma hora e meia. A mulher discutiu com a dona do local, que teria chamado a criança de “verme da sociedade”. “Nessa hora eu fui para cima da proprietária do restaurante e uma confusão se iniciou. Minha filha de 17 anos separou a gente e voltamos para o hotel”, contou. Minutos depois, ainda segundo a mulher, a PM foi até a pousada onde a família estava.










André Luiz Leonel Andrea, comandante do 3º Pelotão em Bodoquena, no Mato Grosso do Sul, foi flagrado por câmeras de segurança dando socos e chutes contra uma mulher grávida que estava algemada. Quatro civis e um PM assistem a cena.

O Boletim de Ocorrência, registrado no dia 26 de setembro, informa que a mulher se envolveu em confusão em um restaurante quando tentava levar comida à sua filha de 3 anos, que tem autismo.

Levada para dentro do quartel da PM de Bonito, a 297 quilômetros de Campo Grande, o policial empurra a mulher contra a parede. Ela responde com um chute e acaba apanhando com tapas, depois socos e chutes. Outro PM ainda parece segurar a mulher na cadeira para que o colega continue batendo.

De acordo com a vítima das agressões, que pediu para não ser identificada, ela não prestou queixa na época do ocorrido por não ter provas das agressões até então, além de ter sido negada a ela a possibilidade de registrar Boletim de Ocorrência e dificultada a realização de exame de corpo de delito.

Com a divulgação do vídeo, ela disse que irá até a Corregedoria da Polícia Militar em Campo Grande (MS) para registrar Boletim de Ocorrência nesta segunda-feira (23) e ainda entrar com ação na justiça contra o estado.

Assista:

Versão da Polícia

Em nota, a PM disse que identificou os policiais envolvidos e determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar os fatos. No comunicado, a Polícia Militar afirma que a mulher de 44 anos, foi detida por suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguez, inclusive após supostamente ter ameaçado atear fogo no estabelecimento comercial.

A PM afirmou que durante o registro do Boletim de Ocorrência, a suspeita teria se exaltado contra os policiais, que precisaram algemar a mulher e mantê-la dentro do compartimento para condução de detidos. Leia a nota na íntegra:

“A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul informa que no tocante à ocorrência registrada na noite do dia 26 de setembro do corrente ano, no município de Bonito-MS, onde uma senhora de 44 anos foi detida por ser suspeita de cometer os crimes de desacato, danos ao patrimônio, ameaça, resistência à prisão e embriaguês, teve origem após uma equipe policial militar ser acionada para contê-la, em um restaurante daquele município, após a mesma, supostamente, ter ameaçado atear fogo no local, ameaçado de morte os proprietários e quebrado garrafas dentro do estabelecimento comercial.

Ocorre que durante a confecção do Boletim de Ocorrência, a pessoa detida teria se exaltado contra os PMs que atenderam a ocorrência, sendo necessário o uso de algemas e mantê-la dentro do compartimento para condução de detidos, considerando o avançado estado de embriaguez da mesma.

Quanto as imagens que aparecem no vídeo, foi feita uma análise preliminar do conteúdo, identificando o local e militares envolvidos. Imediatamente, o comandante do CPA-3, coronel Emerson de Almeida Vicente, determinou a instauração de um Inquérito Policial Militar (IPM), que é o instrumento legal para investigar fatos dessa natureza”.

Versão da vítima

A mulher contou à TV Morena que havia ganhado a viagem a Bonito de presente de aniversário do marido, que é policial militar, e que foi até a cidade turística com os 3 filhos. Ela disse que, no terceiro dia de viagem, foi até um restaurante para pegar “arroz e feijão” para a filha caçula de 3 anos, que tem transtorno do espectro do autismo e estaria com fome. Ainda segundo a mulher, ela pediu pressa à atendente para a menina não chorar.

Porém, de acordo com ela, a comida demorou mais de uma hora e meia. A mulher discutiu com a dona do local, que teria chamado a criança de “verme da sociedade”. “Nessa hora eu fui para cima da proprietária do restaurante e uma confusão se iniciou. Minha filha de 17 anos separou a gente e voltamos para o hotel”, contou. Minutos depois, ainda segundo a mulher, a PM foi até a pousada onde a família estava.










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