Guerra no exterior, crime organizado aqui; as ações e desafios do governo Lula

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Segurança. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, foi ao Rio de Janeiro se encontrar com o governador fluminense Claudio Castro (PL), um dia depois da execução dos médicos Marcos Corsato, Perseu Almeida e Diego Bomfim, na semana passada. O crime chocou o país. O problema da segurança pública não se limita […]

POR Redação SRzd12/10/2023|4 min de leitura

Guerra no exterior, crime organizado aqui; as ações e desafios do governo Lula

Lula. Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

| Siga-nos Google News

Segurança. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, foi ao Rio de Janeiro se encontrar com o governador fluminense Claudio Castro (PL), um dia depois da execução dos médicos Marcos Corsato, Perseu Almeida e Diego Bomfim, na semana passada. O crime chocou o país.

O problema da segurança pública não se limita ao Rio. Na Bahia, a crise envolvendo as ações das polícias, também se tornou um desafio para o governo do presidente Lula. Nos últimos, somados ao início do conflito no Oriente Médio, onde o Brasil tem concentrado seus esforços em repatriar seus cidadãos nas zonas de guerra e articular pelo entendimento e a paz.

Nesse cenário, Capelli concedeu entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, do site Revista Fórum, desta quarta-feira (11). Ele explicou como o governo Federal está apoiando o Rio no combate ao crime organizado e quais ações o ministério tem desenvolvido para enfrentar a violência no país, inclusive a policial.

Cappelli foi interventor da segurança pública no Distrito Federal após a tentativa de Golpe de Estado no 8 de janeiro e chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República após a demissão do general Gonçalves Dias. Na entrevista, o secretário do ministro Flávio Dino (PSB) apontou uma série de ações da gestão petista. Veja os principais trechos.

Atuação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, após execução de médicos na Barra

“O inquérito segue, ele não está encerrado. Seguimos apoiando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que é quem lidera a investigação, com a Polícia Federal, com informações de inteligência, com o nosso banco de dados, que é muito robusto, que tem muitas informações sobre as organizações criminosas do Rio de Janeiro”.

Relação com a Polícia do Rio e o governador Cláudio Castro

“A relação com o governo do Rio tem sido muito positiva, no sentido da cooperação. Nós temos uma relação, como deve ser, de cooperação interfederativa. A gente não resolve o problema da segurança pública sem consolidar o SUSP, o Sistema Único de Segurança Pública, integrando desde as guardas municipais até as Forças Federais de Segurança, passando pelas polícias militares, pelas polícias civis”.

Violência policial na Bahia

“A letalidade policial, que é o que é mais questionado na Bahia, nunca é desejável. Temos trabalhado com as corregedorias. Nesse momento, estamos abrindo um edital para 100 mil bolsas de formação para formar as nossas polícias. Os policiais vão ganhar R$ 900 para fazer esses cursos”.

Lançamento do Plano Nacional de Segurança

“O plano tem um conjunto de ações que vão desde trabalhar a segurança pública com cidadania, na questão da prevenção. Vamos construir, por exemplo, 40 novas Casas da Mulher Brasileira, em parceria com o Ministério das Mulheres, que são equipamentos fundamentais para enfrentar uma questão que é prioridade nossa, que é o combate à violência contra a mulher”.

Tecnologia e inteligência contra o crime organizado

“Temos trabalhado para asfixiar as organizações criminosas seguindo o dinheiro. É o velho Follow the Money (siga o dinheiro). Nós, recentemente, apreendemos 268 apartamentos de uma organização criminosa. Torres inteiras em Santa Catarina, em Balneário Camboriú, construídos por uma suposta imobiliária que servia para lavar dinheiro do crime organizado. São com essas ações de inteligência que a gente vai descapitalizando essas organizações e asfixiando, retirando o poder de fogo delas”.

Segurança. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, foi ao Rio de Janeiro se encontrar com o governador fluminense Claudio Castro (PL), um dia depois da execução dos médicos Marcos Corsato, Perseu Almeida e Diego Bomfim, na semana passada. O crime chocou o país.

O problema da segurança pública não se limita ao Rio. Na Bahia, a crise envolvendo as ações das polícias, também se tornou um desafio para o governo do presidente Lula. Nos últimos, somados ao início do conflito no Oriente Médio, onde o Brasil tem concentrado seus esforços em repatriar seus cidadãos nas zonas de guerra e articular pelo entendimento e a paz.

Nesse cenário, Capelli concedeu entrevista ao programa Fórum Onze e Meia, do site Revista Fórum, desta quarta-feira (11). Ele explicou como o governo Federal está apoiando o Rio no combate ao crime organizado e quais ações o ministério tem desenvolvido para enfrentar a violência no país, inclusive a policial.

Cappelli foi interventor da segurança pública no Distrito Federal após a tentativa de Golpe de Estado no 8 de janeiro e chefe interino do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República após a demissão do general Gonçalves Dias. Na entrevista, o secretário do ministro Flávio Dino (PSB) apontou uma série de ações da gestão petista. Veja os principais trechos.

Atuação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, após execução de médicos na Barra

“O inquérito segue, ele não está encerrado. Seguimos apoiando a Polícia Civil do Rio de Janeiro, que é quem lidera a investigação, com a Polícia Federal, com informações de inteligência, com o nosso banco de dados, que é muito robusto, que tem muitas informações sobre as organizações criminosas do Rio de Janeiro”.

Relação com a Polícia do Rio e o governador Cláudio Castro

“A relação com o governo do Rio tem sido muito positiva, no sentido da cooperação. Nós temos uma relação, como deve ser, de cooperação interfederativa. A gente não resolve o problema da segurança pública sem consolidar o SUSP, o Sistema Único de Segurança Pública, integrando desde as guardas municipais até as Forças Federais de Segurança, passando pelas polícias militares, pelas polícias civis”.

Violência policial na Bahia

“A letalidade policial, que é o que é mais questionado na Bahia, nunca é desejável. Temos trabalhado com as corregedorias. Nesse momento, estamos abrindo um edital para 100 mil bolsas de formação para formar as nossas polícias. Os policiais vão ganhar R$ 900 para fazer esses cursos”.

Lançamento do Plano Nacional de Segurança

“O plano tem um conjunto de ações que vão desde trabalhar a segurança pública com cidadania, na questão da prevenção. Vamos construir, por exemplo, 40 novas Casas da Mulher Brasileira, em parceria com o Ministério das Mulheres, que são equipamentos fundamentais para enfrentar uma questão que é prioridade nossa, que é o combate à violência contra a mulher”.

Tecnologia e inteligência contra o crime organizado

“Temos trabalhado para asfixiar as organizações criminosas seguindo o dinheiro. É o velho Follow the Money (siga o dinheiro). Nós, recentemente, apreendemos 268 apartamentos de uma organização criminosa. Torres inteiras em Santa Catarina, em Balneário Camboriú, construídos por uma suposta imobiliária que servia para lavar dinheiro do crime organizado. São com essas ações de inteligência que a gente vai descapitalizando essas organizações e asfixiando, retirando o poder de fogo delas”.

Notícias Relacionadas

Ver tudo