Interpol prende suspeito de ataque à sede da produtora Porta dos Fundos

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A Polícia Federal informou que a Interpol em Moscou prendeu nesta sexta-feira (4) o economista e empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, apontado como um dos autores do ataque à sede da produtora Porta dos Fundos, na véspera do Natal do ano passado. “Foi iniciado os procedimentos para dar início ao processo de […]

POR Redação SRzd04/09/2020|3 min de leitura

Interpol prende suspeito de ataque à sede da produtora Porta dos Fundos

Especial de Natal do Porta dos Fundos. Foto: Divulgação

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A Polícia Federal informou que a Interpol em Moscou prendeu nesta sexta-feira (4) o economista e empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, apontado como um dos autores do ataque à sede da produtora Porta dos Fundos, na véspera do Natal do ano passado.

“Foi iniciado os procedimentos para dar início ao processo de extração pelas vias diplomáticas conforme solicitação da nossa congênere em Moscou”, diz o comunicado assinado pelo agente Alexandre Alves Santos, que foi enviado à Porta dos Fundos, e divulgado pela jornalista Mônica Bergâmo.

De acordo com a Polícia Civil, ao menos quatro homens participaram da ação, em que foram lançados coquetéis molotov contra o prédio. As chamas foram contidas por um funcionário do grupo. Os criminosos usaram dois veículos — um carro e uma moto — e estavam encapuzados no momento do ataque. Apenas Fauzi estava com o
rosto descoberto. Ele estava na Rússia desde dezembro, após decolar num voo da Air France no dia 29 de dezembro.

Eduardo Fauzi Richard Cerquise. Foto: Reprodução de Internet
Eduardo Fauzi Richard Cerquise. Foto: Reprodução de Internet

Um grupo neofascista reivindicou a autoria do ataque na ocasião. Eles divulgaram imagens de três homens encapuzados lançando os artefatos contra a fachada do imóvel. Segundo os militantes de extrema-direita, a ação é uma retaliação ao filme “A Primeira Tentação de Cristo”, que estreou em dezembro na plataforma de streaming
Netflix.

Na obra, Jesus, vivido pelo comediante Gregório Duvivier, é retratado como um homem gay. A sátira provocou reações de políticos, ativistas e movimentos conservadores e ligados a igrejas.

Além da 10ª DP, outros setores da Polícia Civil do Rio participam da apuração do caso, assim como a Perícia Técnica e a DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática).










A Polícia Federal informou que a Interpol em Moscou prendeu nesta sexta-feira (4) o economista e empresário Eduardo Fauzi Richard Cerquise, de 41 anos, apontado como um dos autores do ataque à sede da produtora Porta dos Fundos, na véspera do Natal do ano passado.

“Foi iniciado os procedimentos para dar início ao processo de extração pelas vias diplomáticas conforme solicitação da nossa congênere em Moscou”, diz o comunicado assinado pelo agente Alexandre Alves Santos, que foi enviado à Porta dos Fundos, e divulgado pela jornalista Mônica Bergâmo.

De acordo com a Polícia Civil, ao menos quatro homens participaram da ação, em que foram lançados coquetéis molotov contra o prédio. As chamas foram contidas por um funcionário do grupo. Os criminosos usaram dois veículos — um carro e uma moto — e estavam encapuzados no momento do ataque. Apenas Fauzi estava com o
rosto descoberto. Ele estava na Rússia desde dezembro, após decolar num voo da Air France no dia 29 de dezembro.

Eduardo Fauzi Richard Cerquise. Foto: Reprodução de Internet
Eduardo Fauzi Richard Cerquise. Foto: Reprodução de Internet

Um grupo neofascista reivindicou a autoria do ataque na ocasião. Eles divulgaram imagens de três homens encapuzados lançando os artefatos contra a fachada do imóvel. Segundo os militantes de extrema-direita, a ação é uma retaliação ao filme “A Primeira Tentação de Cristo”, que estreou em dezembro na plataforma de streaming
Netflix.

Na obra, Jesus, vivido pelo comediante Gregório Duvivier, é retratado como um homem gay. A sátira provocou reações de políticos, ativistas e movimentos conservadores e ligados a igrejas.

Além da 10ª DP, outros setores da Polícia Civil do Rio participam da apuração do caso, assim como a Perícia Técnica e a DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática).










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