Jaques Wagner confirma favoritismo e será senador pela Bahia

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O ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner do PT, de 67 anos, confirmou o favoritismo e foi eleito neste domingo, 7, para ocupar uma vaga no Senado no estado com 35,58%, ou 3.739.664 milhões de votos. Com 89,5% das urnas apuradas, o candidato Ângelo Coronel (PSD), 60, que também integrou a chapa de reeleição do […]

POR Redação SP08/10/2018|3 min de leitura

Jaques Wagner confirma favoritismo e será senador pela Bahia

Jaques Wagner. Foto: Arisson Marinho

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O ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner do PT, de 67 anos, confirmou o favoritismo e foi eleito neste domingo, 7, para ocupar uma vaga no Senado no estado com 35,58%, ou 3.739.664 milhões de votos.

Com 89,5% das urnas apuradas, o candidato Ângelo Coronel (PSD), 60, que também integrou a chapa de reeleição do governador Rui Costa, ficou com a segunda e última cadeira para o Senado na Bahia, com 32,77% dos votos válidos, o que contabiliza 3.444.943.

Mais sobre Jaques Wagner

Nascido no Rio de Janeiro, sua carreira política se inicia a partir de 1969 no movimento estudantil, quando ingressou no diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica.

Entretanto, no início da década de 70, Jaques passou a ser perseguido pela ditadura militar e teve que abandonar o curso de Engenharia, que não chegou a completar, e sair do Rio de Janeiro. Mudou-se para o Subúrbio Ferroviário de Salvador e ingressou na indústria petroquímica no polo de Camaçari, na região metropolitana da capital, onde se tornou técnico em manutenção.

Começou a atuar no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica, do qual foi diretor e presidente. Conheceu Luís Inácio Lula da Silva em um congresso de petroleiros e, em 1980, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores e a Central Única dos Trabalhadores no Estado.

Foi eleito deputado federal em 1990, sendo reeleito em 1994 e 1998. Depois de três mandatos como deputado, concorreu a prefeitura de Camaçari e ao governo da Bahia em 2000 e 2002 respectivamente, e em ambos foi derrotado. Então, foi convidado por Lula para a função de Ministro do Trabalho e posteriormente, em 2005, tornou-se ministro das Relações Institucionais, assumindo a coordenação política do governo e suas relações com o Congresso Nacional. Ainda comandou a Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

Wagner foi eleito governador da Bahia em outubro de 2006, apoiado por uma coligação formada pelo PT, PV, PPS, PCdoB, PTB, PMN e PMDB.

Apesar das pesquisas indicarem uma vitória no primeiro turno e com ampla vantagem do seu adversário e predecessor no cargo, Paulo Souto, Jaques venceu com 52,89% dos votos válidos, impondo a mais contundente derrota à hegemonia do carlismo nas eleições do Estado em décadas. Muitos acreditam que a vitória de Wagner se deveu ao alinhamento com o presidente Lula. Em 2010, Jaques foi reeleito governador da Bahia, em primeiro turno, com 63,83% dos votos válidos.

O ex-ministro e ex-governador da Bahia Jaques Wagner do PT, de 67 anos, confirmou o favoritismo e foi eleito neste domingo, 7, para ocupar uma vaga no Senado no estado com 35,58%, ou 3.739.664 milhões de votos.

Com 89,5% das urnas apuradas, o candidato Ângelo Coronel (PSD), 60, que também integrou a chapa de reeleição do governador Rui Costa, ficou com a segunda e última cadeira para o Senado na Bahia, com 32,77% dos votos válidos, o que contabiliza 3.444.943.

Mais sobre Jaques Wagner

Nascido no Rio de Janeiro, sua carreira política se inicia a partir de 1969 no movimento estudantil, quando ingressou no diretório acadêmico da Faculdade de Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica.

Entretanto, no início da década de 70, Jaques passou a ser perseguido pela ditadura militar e teve que abandonar o curso de Engenharia, que não chegou a completar, e sair do Rio de Janeiro. Mudou-se para o Subúrbio Ferroviário de Salvador e ingressou na indústria petroquímica no polo de Camaçari, na região metropolitana da capital, onde se tornou técnico em manutenção.

Começou a atuar no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica, do qual foi diretor e presidente. Conheceu Luís Inácio Lula da Silva em um congresso de petroleiros e, em 1980, ajudou a fundar o Partido dos Trabalhadores e a Central Única dos Trabalhadores no Estado.

Foi eleito deputado federal em 1990, sendo reeleito em 1994 e 1998. Depois de três mandatos como deputado, concorreu a prefeitura de Camaçari e ao governo da Bahia em 2000 e 2002 respectivamente, e em ambos foi derrotado. Então, foi convidado por Lula para a função de Ministro do Trabalho e posteriormente, em 2005, tornou-se ministro das Relações Institucionais, assumindo a coordenação política do governo e suas relações com o Congresso Nacional. Ainda comandou a Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

Wagner foi eleito governador da Bahia em outubro de 2006, apoiado por uma coligação formada pelo PT, PV, PPS, PCdoB, PTB, PMN e PMDB.

Apesar das pesquisas indicarem uma vitória no primeiro turno e com ampla vantagem do seu adversário e predecessor no cargo, Paulo Souto, Jaques venceu com 52,89% dos votos válidos, impondo a mais contundente derrota à hegemonia do carlismo nas eleições do Estado em décadas. Muitos acreditam que a vitória de Wagner se deveu ao alinhamento com o presidente Lula. Em 2010, Jaques foi reeleito governador da Bahia, em primeiro turno, com 63,83% dos votos válidos.

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