Justiça converte prisão temporária em preventiva de ex-marido preso em flagrante por matar juíza

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A juíza Monique Brandão, 45 anos, converteu a prisão temporária em preventiva do engenheiro Paulo José Arronenzi, ex-marido da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, que foi preso em flagrante por feminicídio após matá-la a facadas nesta sexta-feira (25) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O homem foi encaminhado para um presídio do […]

POR Redação SRzd26/12/2020|3 min de leitura

Justiça converte prisão temporária em preventiva de ex-marido preso em flagrante por matar juíza

Cadeia Pública José Frederico Marques. Foto: Divulgação

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A juíza Monique Brandão, 45 anos, converteu a prisão temporária em preventiva do engenheiro Paulo José Arronenzi, ex-marido da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, que foi preso em flagrante por feminicídio após matá-la a facadas nesta sexta-feira (25) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O homem foi encaminhado para um presídio do sistema da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

O assassinato foi registrado em um vídeo que circulou em redes sociais e foi analisado pelos policiais. Na gravação, as três crianças, filhas do casal, pedem ao pai que pare de golpear a mãe.

Para a polícia, Paulo premeditou o crime. Isso porque foram encontradas três facas no carro dele. A que foi usada para matar a juíza, no entanto, não foi encontrada.

Em setembro, Viviane havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido, que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a ter escolta policial concedida pelo TJ-RJ, mas pediu para retirá-la posteriormente.

O corpo da magistrada será cremado na manhã deste sábado (26), no Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio.

Defensoria lamenta

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi.

“Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida.”

A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.

“Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família”, conclui o texto.










A juíza Monique Brandão, 45 anos, converteu a prisão temporária em preventiva do engenheiro Paulo José Arronenzi, ex-marido da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, que foi preso em flagrante por feminicídio após matá-la a facadas nesta sexta-feira (25) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O homem foi encaminhado para um presídio do sistema da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap).

O assassinato foi registrado em um vídeo que circulou em redes sociais e foi analisado pelos policiais. Na gravação, as três crianças, filhas do casal, pedem ao pai que pare de golpear a mãe.

Para a polícia, Paulo premeditou o crime. Isso porque foram encontradas três facas no carro dele. A que foi usada para matar a juíza, no entanto, não foi encontrada.

Em setembro, Viviane havia feito um registro de lesão corporal e ameaça contra o ex-marido, que foi enquadrado na Lei Maria da Penha. Ela chegou a ter escolta policial concedida pelo TJ-RJ, mas pediu para retirá-la posteriormente.

O corpo da magistrada será cremado na manhã deste sábado (26), no Cemitério da Penitência, no Caju, Zona Portuária do Rio.

Defensoria lamenta

Em nota, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro também manifestou pesar pela morte da juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi.

“Infelizmente, é mais um caso de violência contra a mulher, uma chaga social que atinge todas as esferas da nossa sociedade, sem escolher origem, classe ou posição social. Nós, da Defensoria, nos unimos à dor dos entes queridos que agora choram esta perda irreparável. Lamentamos profundamente que notícias de feminicídio sejam pauta frequente no Brasil, mesmo em dias que deveriam ser apenas de celebração à vida.”

A nota acrescenta que a Defensoria Pública está à disposição de todas as mulheres que se sentem ameaçadas.

“Ao Judiciário fluminense, fica o registro de toda nossa solidariedade pela perda da magistrada que tão bem honrou a função que exercia. Perde o Judiciário; perde a sociedade; perde, sobretudo, a família”, conclui o texto.










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