Lula diz que agressores de Alexandre de Moraes são ‘animais selvagens’

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas aos responsáveis pelo ataque ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última sexta-feira (14), comparando-os a “animais selvagens”. “Nós precisamos punir severamente aqueles que ainda propagam o ódio, como o indivíduo que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de […]

POR Redação SRzd19/07/2023|3 min de leitura

Lula diz que agressores de Alexandre de Moraes são ‘animais selvagens’

Lula durante discurso em Bruxelas, na Bélgica. Foto: Reprodução/TV BrasilGov

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas aos responsáveis pelo ataque ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última sexta-feira (14), comparando-os a “animais selvagens”.

“Nós precisamos punir severamente aqueles que ainda propagam o ódio, como o indivíduo que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma. Um indivíduo como esse é um animal selvagem, não um ser humano”, afirmou Lula durante coletiva de imprensa em Bruxelas, ao comentar a articulação política e a possível negociação de cargos dentro do governo para acomodar partidos.

Segundo ele, embora seja legítimo discordar de algo, a agressão, os xingamentos e a falta de respeito não devem ser tolerados. O presidente reforçou a importância de retornar à civilidade, afirmando que é possível alcançar uma sociedade mais harmoniosa e que aqueles que adotaram práticas neofascistas no Brasil devem ser repreendidos para que aprendam a ser civilizados novamente.

Em seu retorno ao Brasil, Lula buscará estabelecer um “acordo maduro”, porém ressaltou a importância de erradicar o ódio que surgiu durante o período eleitoral, destacando que ninguém consegue viver diariamente azedo e amargurado.

“O que está parecendo é que existe uma vontade majoritária das pessoas de que o ódio, surgido durante o processo eleitoral, tem que ser extirpado”, complementou o presidente.

PF faz buscas na casa de suspeitos de agredirem Moraes

Na terça-feira (18), a Polícia Federal realizou mandados de busca e apreensão em dois endereços pertencentes ao empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. O grupo está sendo investigado pelos crimes de injúria, perseguição e desacato supostamente cometidos contra Moraes e sua família.

Essas ações foram autorizadas pela ministra Rosa Weber, presidente do STF e responsável pela análise dos pedidos de urgência durante o recesso dos magistrados. Os celulares do casal foram apreendidos pela PF em Piracicaba (SP), onde Mantovani e Andréia prestaram depoimento. O advogado que defende o casal afirmou que os mandados visam encontrar alguma ligação dos suspeitos com ataques às instituições democráticas. Mantovani Filho admitiu ter agredido Moraes para “afastá-lo” de sua esposa, em resposta a supostas “ofensas pesadas” proferidas pelo ministro.

Após mais de sete horas de depoimento à PF, a família emitiu uma nota, afirmando que mãe, mulher e filho não avistaram nem se encontraram com Alexandre de Moraes na área de embarque do aeroporto de Roma.

Alegaram que ocorreu um mal-entendido interpretativo, o que evidencia que as pessoas que eventualmente os ofenderam ou impediram seu deslocamento são outras. Também afirmaram que, em nenhum momento, direcionaram ofensas ao ministro e que a discussão inicial envolveu Andréia e dois jovens, apenas descobrindo no Brasil que se tratava do filho do ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas aos responsáveis pelo ataque ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, na última sexta-feira (14), comparando-os a “animais selvagens”.

“Nós precisamos punir severamente aqueles que ainda propagam o ódio, como o indivíduo que agrediu o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto de Roma. Um indivíduo como esse é um animal selvagem, não um ser humano”, afirmou Lula durante coletiva de imprensa em Bruxelas, ao comentar a articulação política e a possível negociação de cargos dentro do governo para acomodar partidos.

Segundo ele, embora seja legítimo discordar de algo, a agressão, os xingamentos e a falta de respeito não devem ser tolerados. O presidente reforçou a importância de retornar à civilidade, afirmando que é possível alcançar uma sociedade mais harmoniosa e que aqueles que adotaram práticas neofascistas no Brasil devem ser repreendidos para que aprendam a ser civilizados novamente.

Em seu retorno ao Brasil, Lula buscará estabelecer um “acordo maduro”, porém ressaltou a importância de erradicar o ódio que surgiu durante o período eleitoral, destacando que ninguém consegue viver diariamente azedo e amargurado.

“O que está parecendo é que existe uma vontade majoritária das pessoas de que o ódio, surgido durante o processo eleitoral, tem que ser extirpado”, complementou o presidente.

PF faz buscas na casa de suspeitos de agredirem Moraes

Na terça-feira (18), a Polícia Federal realizou mandados de busca e apreensão em dois endereços pertencentes ao empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher, Andréia Munarão, e o genro do casal, Alex Zanatta, na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. O grupo está sendo investigado pelos crimes de injúria, perseguição e desacato supostamente cometidos contra Moraes e sua família.

Essas ações foram autorizadas pela ministra Rosa Weber, presidente do STF e responsável pela análise dos pedidos de urgência durante o recesso dos magistrados. Os celulares do casal foram apreendidos pela PF em Piracicaba (SP), onde Mantovani e Andréia prestaram depoimento. O advogado que defende o casal afirmou que os mandados visam encontrar alguma ligação dos suspeitos com ataques às instituições democráticas. Mantovani Filho admitiu ter agredido Moraes para “afastá-lo” de sua esposa, em resposta a supostas “ofensas pesadas” proferidas pelo ministro.

Após mais de sete horas de depoimento à PF, a família emitiu uma nota, afirmando que mãe, mulher e filho não avistaram nem se encontraram com Alexandre de Moraes na área de embarque do aeroporto de Roma.

Alegaram que ocorreu um mal-entendido interpretativo, o que evidencia que as pessoas que eventualmente os ofenderam ou impediram seu deslocamento são outras. Também afirmaram que, em nenhum momento, direcionaram ofensas ao ministro e que a discussão inicial envolveu Andréia e dois jovens, apenas descobrindo no Brasil que se tratava do filho do ministro.

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