Mãe agredida pelos filhos em Olinda: ‘Amo, mas tenho medo deles’
Chocante. Uma mulher e a filha, de 19 anos, foram brutalmente agredidas por dois adolescentes, de 15 e 16 anos, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso aconteceu no último domingo (1º) e foi registrado em vídeo por uma testemunha. Os adolescentes, filhos da mulher, foram apreendidos pela […]
PORRedação SRzd4/6/2025|
2 min de leitura
Mãe agredida pelos filhos denuncia violência em Olinda: ‘Tenho medo de morrer’. Foto: Reprodução de vídeo
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Chocante. Uma mulher e a filha, de 19 anos, foram brutalmente agredidas por dois adolescentes, de 15 e 16 anos, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso aconteceu no último domingo (1º) e foi registrado em vídeo por uma testemunha. Os adolescentes, filhos da mulher, foram apreendidos pela polícia.
Em depoimento, a mãe desabafou: “Eu amo muito meus filhos, mas tenho medo deles, pelos monstros que estão se tornando”. A mulher relatou que a relação com os filhos se deteriorou nos últimos anos, desde que se separou do pai dos garotos, com quem, segundo ela, viveu uma relação marcada por violência, ameaças e abusos.
Segundo o relato da vítima ao G1, a agressão ocorreu quando ela descia uma ladeira com a filha. “Eles chegaram já batendo. O pai deles estava filmando, rindo, e não fez nada”, afirmou. A filha levou pisões no rosto, e a mãe sofreu socos e chutes. Parte da agressão foi registrada em vídeo e circulou nas redes sociais.
A mulher afirma que o pai dos adolescentes teve a guarda dos meninos desde a separação, após ameaças e perseguições. Ela ainda relata ter sido vítima de violência sexual e psicológica por parte dele. “Ele dizia que, se eu não fizesse sexo com ele, matava minha filha”, disse.
A vítima também acusa o ex-companheiro de praticar alienação parental e de incitar os filhos contra ela. “Ele quebrou uma raquete nas costas do mais novo quando descobriu que ele me visitava escondido. Meus filhos não eram assim”, contou. Hoje, a mulher vive de favor e depende de ajuda de amigos até para pagar a pensão determinada pela Justiça.
O caso foi registrado pela 7ª Delegacia Seccional de Olinda e está sendo investigado como “ato infracional análogo à lesão corporal por violência doméstica”. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que, por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não pode divulgar mais informações sobre o processo.
A mãe teme por sua vida e pela da filha. “Vão esperar a gente aparecer morta na TV para agir?”, declarou.
Chocante. Uma mulher e a filha, de 19 anos, foram brutalmente agredidas por dois adolescentes, de 15 e 16 anos, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O caso aconteceu no último domingo (1º) e foi registrado em vídeo por uma testemunha. Os adolescentes, filhos da mulher, foram apreendidos pela polícia.
Em depoimento, a mãe desabafou: “Eu amo muito meus filhos, mas tenho medo deles, pelos monstros que estão se tornando”. A mulher relatou que a relação com os filhos se deteriorou nos últimos anos, desde que se separou do pai dos garotos, com quem, segundo ela, viveu uma relação marcada por violência, ameaças e abusos.
Segundo o relato da vítima ao G1, a agressão ocorreu quando ela descia uma ladeira com a filha. “Eles chegaram já batendo. O pai deles estava filmando, rindo, e não fez nada”, afirmou. A filha levou pisões no rosto, e a mãe sofreu socos e chutes. Parte da agressão foi registrada em vídeo e circulou nas redes sociais.
A mulher afirma que o pai dos adolescentes teve a guarda dos meninos desde a separação, após ameaças e perseguições. Ela ainda relata ter sido vítima de violência sexual e psicológica por parte dele. “Ele dizia que, se eu não fizesse sexo com ele, matava minha filha”, disse.
A vítima também acusa o ex-companheiro de praticar alienação parental e de incitar os filhos contra ela. “Ele quebrou uma raquete nas costas do mais novo quando descobriu que ele me visitava escondido. Meus filhos não eram assim”, contou. Hoje, a mulher vive de favor e depende de ajuda de amigos até para pagar a pensão determinada pela Justiça.
O caso foi registrado pela 7ª Delegacia Seccional de Olinda e está sendo investigado como “ato infracional análogo à lesão corporal por violência doméstica”. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que, por conta do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), não pode divulgar mais informações sobre o processo.
A mãe teme por sua vida e pela da filha. “Vão esperar a gente aparecer morta na TV para agir?”, declarou.