‘Manifestação de apoio ao governo no Rio é ‘sinal péssimo’, diz Sidney Rezende
No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (24), Sidney Rezende comenta a manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro que aconteceu neste domingo (23), no Rio de Janeiro, e diz que a participação do ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, causou “mal estar” em seus companheiros da alta patente do exército. “O risco desta manifestação […]
“O risco desta manifestação de ontem é a aglomeração, que é terrível. Ela é logo de cara um sinal péssimo para os brasileiros que estão achando que estamos em um momento de normalidade e que podemos estar juntos desta forma. Muita gente sem máscara ontem [no público], e no palanque, todo mundo estava sem máscara.”
A manifestação saiu da Zona Oeste da capital fluminense e teve destino o Aterro do Flamengo, onde estava montada uma estrutura de carro de som. Neste momento, o general Eduardo Pazuello chegou, ainda de máscara, mas ao subir no palanque junto ao Bolsonaro, retirou o equipamento de proteção obrigatório.
“Pazuello colocou as Forças Armadas e o Exército – que é a força que ele ainda está na ativa – numa situação que não deveria. Isso causou um mal estar em boa parte dos seus companheiros do alto comando do Exército, até porque ele estava sem máscara. Este é um primeiro ponto de desrespeito sanitário à saúde e à população brasileira. Segundo, ele discursou em um ato político e isso é vedado, é proibido. O regulamento disciplinar do Exército classifica como transgressão o ato de manifestar-se publicamente, um militar da ativa, sem que esteja autorizado, à respeito de assuntos de natureza político-partidária.”
Rezende comentou, também, sobre o comportamento do coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rogério Figueredo de Lacerda. “Ontem me chamou a atenção, eu vi uma fotografia do comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o coronel Figueiredo, também sem máscara. Ele também estava sem máscara em uma foto abraçado ao presidente. É ruim em termos de sinalização, é ruim em termos sanitários e de saúde.”
“O risco desta manifestação de ontem é a aglomeração, que é terrível. Ela é logo de cara um sinal péssimo para os brasileiros que estão achando que estamos em um momento de normalidade e que podemos estar juntos desta forma. Muita gente sem máscara ontem [no público], e no palanque, todo mundo estava sem máscara.”
A manifestação saiu da Zona Oeste da capital fluminense e teve destino o Aterro do Flamengo, onde estava montada uma estrutura de carro de som. Neste momento, o general Eduardo Pazuello chegou, ainda de máscara, mas ao subir no palanque junto ao Bolsonaro, retirou o equipamento de proteção obrigatório.
“Pazuello colocou as Forças Armadas e o Exército – que é a força que ele ainda está na ativa – numa situação que não deveria. Isso causou um mal estar em boa parte dos seus companheiros do alto comando do Exército, até porque ele estava sem máscara. Este é um primeiro ponto de desrespeito sanitário à saúde e à população brasileira. Segundo, ele discursou em um ato político e isso é vedado, é proibido. O regulamento disciplinar do Exército classifica como transgressão o ato de manifestar-se publicamente, um militar da ativa, sem que esteja autorizado, à respeito de assuntos de natureza político-partidária.”
Rezende comentou, também, sobre o comportamento do coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Rogério Figueredo de Lacerda. “Ontem me chamou a atenção, eu vi uma fotografia do comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o coronel Figueiredo, também sem máscara. Ele também estava sem máscara em uma foto abraçado ao presidente. É ruim em termos de sinalização, é ruim em termos sanitários e de saúde.”