Manifestação de professores termina em confronto na Câmara de São Paulo

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Um protesto realizado por um grupo de professores contra o aumento da contribuição previdenciária terminou em confronto na tarde desta quarta-feira (14) na Câmara dos Vereadores de São Paulo. Houve confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Vidros da Casa foram quebrados e bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar. Segundo a assessoria […]

POR Redação SRzd14/03/2018|4 min de leitura

Manifestação de professores termina em confronto na Câmara de São Paulo

Policiais militares usam gás lacrimogêneo para afastar manifestantes da Câmara Municipal de São Paulo. Foto: Reprodução de TV

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Um protesto realizado por um grupo de professores contra o aumento da contribuição previdenciária terminou em confronto na tarde desta quarta-feira (14) na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Houve confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Vidros da Casa foram quebrados e bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o tema faz parte da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ocorre nesta quarta-feira. Parte dos manifestantes pôde entrar na Casa, mas a maioria ficou de fora. Um grupo de manifestantes tentou quebrar os vidros da porta da Câmara, que são blindados.

O ato fechou o Viaduto Jacareí na região central da capital paulista. Nas redes sociais, professores relataram que houve tumulto também no interior da Casa. Uma manifestante foi ferida.

“Ficamos sem ar, olho ardendo saindo lágrimas se parar, tossindo e passando mal”, relatou a professora Marlene dos Santos, de 53 anos ao SRzd.

Composto majoritariamente de sindicatos de professores, um grupo de centenas de manifestantes entoou gritos de “retira” [o projeto], fez pressão, e impediu a realização da sessão da CCJ no salão nobre.

A categoria pressiona os vereadores a rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão e propõe mudanças na Previdência dos funcionários do município. O Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal, decidiu convocar os professores para o ato no dia da assembleia que deu inicio a greve, definida no dia 19 de fevereiro.

Segundo a Prefeitura, a paralisação atinge 93% das 1.550 escolas da administração direta, ou seja, que são administradas pela própria Prefeitura com o auxílio de funcionários públicos.

Das unidades de ensino, 46% aderiram à paralisação totalmente, 47% funcionam parcialmente e apenas 7% funcionam normalmente, de acordo com balanço fornecido pela própria Secretaria Municipal de Educação nesta terça-feira (13).

O Projeto de Lei 621/2016, propõe a elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%, além da instituição da contribuição suplementar, com descontos de 1% a 5%, dependendo do salário do servidor, segundo o nota divulgada pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal de São Paulo). A primeira votação do projeto pelos vereadores está prevista para ocorrer entre os dias 20 e 23 de março e a segunda entre os dias 26 e 28 de março.

Confira imagens da manifestação:

Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd

Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd

Um protesto realizado por um grupo de professores contra o aumento da contribuição previdenciária terminou em confronto na tarde desta quarta-feira (14) na Câmara dos Vereadores de São Paulo.

Houve confusão entre manifestantes, guardas-civis e policiais militares. Vidros da Casa foram quebrados e bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela Polícia Militar.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o tema faz parte da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que ocorre nesta quarta-feira. Parte dos manifestantes pôde entrar na Casa, mas a maioria ficou de fora. Um grupo de manifestantes tentou quebrar os vidros da porta da Câmara, que são blindados.

O ato fechou o Viaduto Jacareí na região central da capital paulista. Nas redes sociais, professores relataram que houve tumulto também no interior da Casa. Uma manifestante foi ferida.

“Ficamos sem ar, olho ardendo saindo lágrimas se parar, tossindo e passando mal”, relatou a professora Marlene dos Santos, de 53 anos ao SRzd.

Composto majoritariamente de sindicatos de professores, um grupo de centenas de manifestantes entoou gritos de “retira” [o projeto], fez pressão, e impediu a realização da sessão da CCJ no salão nobre.

A categoria pressiona os vereadores a rejeitar o projeto de lei 621, que está em discussão e propõe mudanças na Previdência dos funcionários do município. O Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal, decidiu convocar os professores para o ato no dia da assembleia que deu inicio a greve, definida no dia 19 de fevereiro.

Segundo a Prefeitura, a paralisação atinge 93% das 1.550 escolas da administração direta, ou seja, que são administradas pela própria Prefeitura com o auxílio de funcionários públicos.

Das unidades de ensino, 46% aderiram à paralisação totalmente, 47% funcionam parcialmente e apenas 7% funcionam normalmente, de acordo com balanço fornecido pela própria Secretaria Municipal de Educação nesta terça-feira (13).

O Projeto de Lei 621/2016, propõe a elevação da contribuição previdenciária de 11% para 14%, além da instituição da contribuição suplementar, com descontos de 1% a 5%, dependendo do salário do servidor, segundo o nota divulgada pelo Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal de São Paulo). A primeira votação do projeto pelos vereadores está prevista para ocorrer entre os dias 20 e 23 de março e a segunda entre os dias 26 e 28 de março.

Confira imagens da manifestação:

Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd

Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: Reprodução de TV
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd
Protesto de professores municipais tem tumulto em frente à Câmara de SP. Foto: SRzd

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