Média móvel de casos de Covid-19 tem aumento de 70% em uma semana

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O Brasil registrou nesta segunda-feira (30) 63 mortes e 24.082 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A média móvel calculada em sete dias ficou em 24.809 novos casos, aumento de 70% em uma semana. Além disso, é a maior marca desde 31 de […]

POR Redação SRzd31/05/2022|3 min de leitura

Média móvel de casos de Covid-19 tem aumento de 70% em uma semana

Casos de Covid-19 no Rio. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O Brasil registrou nesta segunda-feira (30) 63 mortes e 24.082 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A média móvel calculada em sete dias ficou em 24.809 novos casos, aumento de 70% em uma semana. Além disso, é a maior marca desde 31 de março, quando estava em 25.745. A média móvel de óbitos, que ficou em 121, registrou alta de 24,7% em uma semana.

Além disso, a taxa de transmissão do novo Coronavírus no país está em 1,42. Significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doença para 142. Conforme estimativa da plataforma Info Tracker (USP/Unesp), essa taxa deve chegar a 1,57 na próxima segunda-feira (6), o que indica que a transmissão está acelerando.

Diversos os fatores que explicam esse novo aumento de casos de Covid-19. Em primeiro lugar, especialistas destacam que foi precipitada a decisão de flexibilizar as medidas de segurança sanitária, principalmente a liberação do uso de máscaras em locais fechados. Além disso, com a chegada das baixas temperaturas, o risco de transmissão aumenta, na medida em que as pessoas tendem a reduzir a circulação de ar nos ambientes.

Outro fator é a estagnação da cobertura vacinal no Brasil. Recentemente, o Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alertou que, desde o final de fevereiro, o avanço da vacinação passa pelo seu “pior desempenho”. O principal desafio atualmente é ampliar a imunização das crianças de 5 a 11 anos.

Por outro lado, a curva de cobertura da terceira dose vem desacelerando. Até o momento, pouco mais da metade da população (56,39%) com 18 ou mais tomou a dose de reforço. O que significa que a outra metade está especialmente vulnerável ao contágio pela variante Ômicron, capaz de escapar da proteção conferida por apenas duas doses dos imunizantes. Além disso, as vacinas também perdem eficácia ao longo do tempo.

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O Brasil registrou nesta segunda-feira (30) 63 mortes e 24.082 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A média móvel calculada em sete dias ficou em 24.809 novos casos, aumento de 70% em uma semana. Além disso, é a maior marca desde 31 de março, quando estava em 25.745. A média móvel de óbitos, que ficou em 121, registrou alta de 24,7% em uma semana.

Além disso, a taxa de transmissão do novo Coronavírus no país está em 1,42. Significa que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doença para 142. Conforme estimativa da plataforma Info Tracker (USP/Unesp), essa taxa deve chegar a 1,57 na próxima segunda-feira (6), o que indica que a transmissão está acelerando.

Diversos os fatores que explicam esse novo aumento de casos de Covid-19. Em primeiro lugar, especialistas destacam que foi precipitada a decisão de flexibilizar as medidas de segurança sanitária, principalmente a liberação do uso de máscaras em locais fechados. Além disso, com a chegada das baixas temperaturas, o risco de transmissão aumenta, na medida em que as pessoas tendem a reduzir a circulação de ar nos ambientes.

Outro fator é a estagnação da cobertura vacinal no Brasil. Recentemente, o Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), alertou que, desde o final de fevereiro, o avanço da vacinação passa pelo seu “pior desempenho”. O principal desafio atualmente é ampliar a imunização das crianças de 5 a 11 anos.

Por outro lado, a curva de cobertura da terceira dose vem desacelerando. Até o momento, pouco mais da metade da população (56,39%) com 18 ou mais tomou a dose de reforço. O que significa que a outra metade está especialmente vulnerável ao contágio pela variante Ômicron, capaz de escapar da proteção conferida por apenas duas doses dos imunizantes. Além disso, as vacinas também perdem eficácia ao longo do tempo.

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