Mediação em nome da paz

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Viva Rio exporta para outros estados seus agentes da paz – pessoas comuns que têm como missão acabar ou, ao menos, amenizar conflitos que possam gerar violência.

POR Redação SRzd31/07/2006|3 min de leitura

Mediação em nome da paz
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Eles atuam nas escolas, em casa, nas associações de bairro, nas ruas. São educadores, estudantes, policiais, donas-de-casa, e estão preocupados em promover a cultura da paz, acabando ou amenizando conflitos que possam gerar violência. Eles são os 500 agentes da paz, formados pelo programa Gente que Faz a Paz, da organização não-governamental Viva Rio, que vem atuando, em Brasília e nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Existindo a partir das demandas da Cultura de Paz, o programa aposta no envolvimento das pessoas com o compromisso de diminuir o grau de violência em suas comunidades. Para isso, realiza cursos de formação, que incluem em seus conteúdos tópicos como a arte da vida em paz, a paz consigo, a paz com o outro, com o meio ambiente, entre outros. Além disso, recebem o kit da paz, com CDs, manuais, livros e cartilhas.

“A gente fornece métodos, conhecimento e sensibiliza. É uma capacitação que toca o coração das pessoas, porque elas têm que se transformar primeiro para poder transformar o outro. Por isso que o programa é todo vivencial”, explica Virgína Garcez, coordenadora do projeto

Segundo ela, os agentes estão sempre em ação, atuando onde possam fazer alguma mediação, na base do diálogo. Em geral, eles estão nas comunidades, onde os maiores conflitos são entre pessoas – e o agente da paz atua como mediador. “O Viva Rio tem um projeto chamado Balcão de Direitos onde é feita a mediação até entre vizinhos. Os agentes fazem esse trabalho”, complementa.

O programa acaba de ser implementado em Rondônia, um estado com alto índice de violência. De acordo com Virgínia, lá o Gente que Faz a Paz está sendo aplicado até em crianças. Essa preocupação com o público infantil não é à toa.

De fato, como relata a coordenadora, muitas crianças passam o dia sendo assistidas por programas sociais e, quando chegam à noite em casa, encontram os pais brigando, o pai embriagado, ou seja, um cenário propício para o conflito. “A partir do momento em que se instala algum processo de pré-violência, a criança pode ser um agente pacificador dentro da sua família”.

Para Virgínia, os resultados não serão sentidos de imediato, mas vai evoluir conforme aumentar o envolvimento dos setores. “A gente só vai mudar esse quadro de violência quando os três setores estiverem integrados: o governo precisa ter vontade política para isso; o mercado vai contribuir através da responsabilidade social e investir em projetos de cultura de paz; e as ONGs são essenciais, pois estão dentro das comunidades”.

Enquanto isto não acontece, a proposta é investir nos agentes da paz. Em cinco anos, o programa quer fazer dez mil agentes em todo o Brasil, uma média de dois mil por ano. “Se tiver investidor em todo o Brasil, nós vamos nos 27 estados brasileiros”, enfatiza.

Eles atuam nas escolas, em casa, nas associações de bairro, nas ruas. São educadores, estudantes, policiais, donas-de-casa, e estão preocupados em promover a cultura da paz, acabando ou amenizando conflitos que possam gerar violência. Eles são os 500 agentes da paz, formados pelo programa Gente que Faz a Paz, da organização não-governamental Viva Rio, que vem atuando, em Brasília e nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Existindo a partir das demandas da Cultura de Paz, o programa aposta no envolvimento das pessoas com o compromisso de diminuir o grau de violência em suas comunidades. Para isso, realiza cursos de formação, que incluem em seus conteúdos tópicos como a arte da vida em paz, a paz consigo, a paz com o outro, com o meio ambiente, entre outros. Além disso, recebem o kit da paz, com CDs, manuais, livros e cartilhas.

“A gente fornece métodos, conhecimento e sensibiliza. É uma capacitação que toca o coração das pessoas, porque elas têm que se transformar primeiro para poder transformar o outro. Por isso que o programa é todo vivencial”, explica Virgína Garcez, coordenadora do projeto

Segundo ela, os agentes estão sempre em ação, atuando onde possam fazer alguma mediação, na base do diálogo. Em geral, eles estão nas comunidades, onde os maiores conflitos são entre pessoas – e o agente da paz atua como mediador. “O Viva Rio tem um projeto chamado Balcão de Direitos onde é feita a mediação até entre vizinhos. Os agentes fazem esse trabalho”, complementa.

O programa acaba de ser implementado em Rondônia, um estado com alto índice de violência. De acordo com Virgínia, lá o Gente que Faz a Paz está sendo aplicado até em crianças. Essa preocupação com o público infantil não é à toa.

De fato, como relata a coordenadora, muitas crianças passam o dia sendo assistidas por programas sociais e, quando chegam à noite em casa, encontram os pais brigando, o pai embriagado, ou seja, um cenário propício para o conflito. “A partir do momento em que se instala algum processo de pré-violência, a criança pode ser um agente pacificador dentro da sua família”.

Para Virgínia, os resultados não serão sentidos de imediato, mas vai evoluir conforme aumentar o envolvimento dos setores. “A gente só vai mudar esse quadro de violência quando os três setores estiverem integrados: o governo precisa ter vontade política para isso; o mercado vai contribuir através da responsabilidade social e investir em projetos de cultura de paz; e as ONGs são essenciais, pois estão dentro das comunidades”.

Enquanto isto não acontece, a proposta é investir nos agentes da paz. Em cinco anos, o programa quer fazer dez mil agentes em todo o Brasil, uma média de dois mil por ano. “Se tiver investidor em todo o Brasil, nós vamos nos 27 estados brasileiros”, enfatiza.

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