Desde que o governo cubano se retirou do programa Mais Médicos, ainda durante a administração Michel Temer, o Ministério da Saúde tem buscado suprir a ausência de assistência de saúde com novas contratações e deslocamento do pessoal. Ainda há áreas não cobertas, como alguns municípios da região norte e nordeste, locais mais distantes que não atraem interesse de profissionais brasileiros.
No sentido de ajudar a resolver o problema, o Ministério da Defesa autorizou o emprego das Forças Armadas em apoio a parte logística do Programa Mais Médicos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje (16), vale para todo o território nacional e detalha a atuação do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Os militares participam do Mais Médicos na recepção dos integrantes do programa em aeroportos e no deslocamento aéreo para capitais e centros de capacitação.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, estará no comando das ações envolvendo os médicos militares no programa, de acordo com o texto publicado no Diário Oficial.
Na portaria publicada, na seção 1, página 19, os militares atuarão para a recepção, hospedagem, transporte e distribuição dos médicos intercambistas e supervisores nos municípios de atuação em apoio ao programa.
Haverá um oficial de cada Força para assumir a função de ligação entre os demais e assim trocar informações e definir ações.
De acordo com os coordenadores do programa, os militares participam do Mais Médicos na recepção dos integrantes do programa em aeroportos e no deslocamento aéreo para capitais e centros de capacitação.
O apoio logístico será feito de forma integrada com os ministérios da Saúde e da Educação e Casa Civil.
Com Agência Brasil