A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar a utilização de máscaras devido à alta de casos da Covid-19 no país. De acordo com a pasta, a média móvel aumentou 134% entre 6 a 11 de novembro, sobretudo por causa da circulação da nova subvariante da ômicron, a BQ.1.
Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo novo coronavírus. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários. Já a média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36.
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Na nota, a entidade reforça que o uso da máscara é altamente recomendada para pessoas com fatores de risco, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades. O item de proteção também deve ser utilizado por aqueles que tiveram contato com infectados, bem como em locais fechados e mal ventilados.
É aconselhado ainda a higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão e a adesão ao ciclo completo da vacinação, com atenção para a aplicação das doses de reforço.
Na última sexta-feira (11), o Ministério da Saúde divulgou um alerta. Mais de 69 milhões de brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de reforço da vacina contra a Covid-19. Os números apresentados são do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Ainda segundo a pasta, 32,8 milhões de pessoas poderiam ter recebido a segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses.