Ministra da Agricultura: ‘Se houvesse mais gado, desastre seria menor no Pantanal’

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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o boi é o “bombeiro do Pantanal”. E que, se tivesse mais gado na região, o “desastre” durante as queimadas poderia ter sido menor. “Aconteceu o desastre porque nós tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso […]

POR Redação SRzd09/10/2020|3 min de leitura

Ministra da Agricultura: ‘Se houvesse mais gado, desastre seria menor no Pantanal’

Tereza Cristina. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o boi é o “bombeiro do Pantanal”. E que, se tivesse mais gado na região, o “desastre” durante as queimadas poderia ter sido menor.

“Aconteceu o desastre porque nós tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso teria sido um desastre até menor do que nós tivemos este ano”, afirmou a ministra nesta sexta-feira (9) em audiência no Senado.

Tereza Cristina acredita que o fato de o boi comer o capim seco é o que previne uma destruição grande das chamas: “O boi é o bombeiro do Pantanal, porque é ele que come aquela massa do capim, é ele que come essa massa para não deixar como este ano nós tivemos. Com a seca, a água do subsolo também baixou os níveis. Essa massa virou um material altamente combustível”.

O Greenpeace afirmou que o argumento da ministra foi “equivocado”, e disse que as queimadas são fruto de um desmonte na gestão ambiental do governo.

“Diante de um cenário já previsto de seca severa, com focos de calor muito superiores à média desde março de 2019, não foram tomadas medidas efetivas de combate e prevenção aos incêndios, necessárias desde o primeiro semestre. Se não tivesse ocorrido um desmonte da gestão ambiental no Brasil, a situação não teria chegado a este nível de gravidade”, destacou a organização não-governamental (ONG).

Cerca de 14% da área do Pantanal foi queimada somente em setembro deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A área atingida chega a quase 33 mil km². No mesmo período do ano passado, a devastação causada pelo fogo chegava a 12.948 km².

 










A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o boi é o “bombeiro do Pantanal”. E que, se tivesse mais gado na região, o “desastre” durante as queimadas poderia ter sido menor.

“Aconteceu o desastre porque nós tínhamos muita matéria orgânica seca que, talvez, se nós tivéssemos um pouco mais de gado no Pantanal, isso teria sido um desastre até menor do que nós tivemos este ano”, afirmou a ministra nesta sexta-feira (9) em audiência no Senado.

Tereza Cristina acredita que o fato de o boi comer o capim seco é o que previne uma destruição grande das chamas: “O boi é o bombeiro do Pantanal, porque é ele que come aquela massa do capim, é ele que come essa massa para não deixar como este ano nós tivemos. Com a seca, a água do subsolo também baixou os níveis. Essa massa virou um material altamente combustível”.

O Greenpeace afirmou que o argumento da ministra foi “equivocado”, e disse que as queimadas são fruto de um desmonte na gestão ambiental do governo.

“Diante de um cenário já previsto de seca severa, com focos de calor muito superiores à média desde março de 2019, não foram tomadas medidas efetivas de combate e prevenção aos incêndios, necessárias desde o primeiro semestre. Se não tivesse ocorrido um desmonte da gestão ambiental no Brasil, a situação não teria chegado a este nível de gravidade”, destacou a organização não-governamental (ONG).

Cerca de 14% da área do Pantanal foi queimada somente em setembro deste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

A área atingida chega a quase 33 mil km². No mesmo período do ano passado, a devastação causada pelo fogo chegava a 12.948 km².

 










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