Ministro da Educação defende que universidade ‘deveria ser para poucos’

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O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, disse que a universidade deveria ser um espaço de acesso “para poucos” e que os institutos federais de ensino técnico devem ser os verdadeiros protagonistas no futuro. “Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma […]

POR Redação SRzd10/08/2021|3 min de leitura

Ministro da Educação defende que universidade ‘deveria ser para poucos’

Milton Ribeiro. Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil

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O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, disse que a universidade deveria ser um espaço de acesso “para poucos” e que os institutos federais de ensino técnico devem ser os verdadeiros protagonistas no futuro.

“Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande”, ponderou.

As declarações do ministro foram dadas durante entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, canal estatal do governo federal, na noite de segunda-feira (9).

O ministro ainda deu declarações controversas sobre a Lei de Cotas, que reserva parte das vagas para determinados estudantes como negros e alunos da rede pública.

“Pelo menos nas federais, 50% das vagas são direcionadas para cotas. Mas os outros 50% são de alunos preparados, que não trabalham durante o dia e podem fazer cursinho. Considero justo, porque são os pais dos ‘filhinhos de papai’ que pagam impostos e sustentam a universidade pública. Não podem ser penalizados”, frisou.

Milton Ribeiro criticou os posicionamentos políticos de reitores de universidades federais, comumente antagonista ao governo federal.

“Respeitosamente, vejo que alguns deles optaram por visão de mundo à esquerda, socialistas. Eu falei para eles: se formos discutir essas questões, nunca vamos chegar a um acordo”, alegou.

Ele continuou: “Não pode ser esquerdista, lulista. Eu acho que reitor tem que cuidar da educação e ponto final. Respeitar quem pensa diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda.”

Sobre o retorno das aulas presenciais, o ministro fez uma crítica aos professores da educação básica, dizendo que eles querem manter as escolas fechadas

“Infelizmente, alguns maus professores fomentam a vacinação deles, que foi conseguida. Agora [querem a imunização] das crianças. Depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, protestou.

Milton Ribeiro subiu o tom e disse que se fosse somente por decisão dele, as escolas estariam em pleno funcionamento pelo país.

“Como que o professor é capaz de ficar em casa e deixar as crianças sem aula? A culpa não é do governo federal. Se pudesse, eu teria mandado abrir todas as escolas. Mas não podemos, depende das redes municipais e estaduais”, argumentou.

O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, disse que a universidade deveria ser um espaço de acesso “para poucos” e que os institutos federais de ensino técnico devem ser os verdadeiros protagonistas no futuro.

“Tem muito engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque tem uma demanda muito grande”, ponderou.

As declarações do ministro foram dadas durante entrevista ao programa “Sem Censura”, da TV Brasil, canal estatal do governo federal, na noite de segunda-feira (9).

O ministro ainda deu declarações controversas sobre a Lei de Cotas, que reserva parte das vagas para determinados estudantes como negros e alunos da rede pública.

“Pelo menos nas federais, 50% das vagas são direcionadas para cotas. Mas os outros 50% são de alunos preparados, que não trabalham durante o dia e podem fazer cursinho. Considero justo, porque são os pais dos ‘filhinhos de papai’ que pagam impostos e sustentam a universidade pública. Não podem ser penalizados”, frisou.

Milton Ribeiro criticou os posicionamentos políticos de reitores de universidades federais, comumente antagonista ao governo federal.

“Respeitosamente, vejo que alguns deles optaram por visão de mundo à esquerda, socialistas. Eu falei para eles: se formos discutir essas questões, nunca vamos chegar a um acordo”, alegou.

Ele continuou: “Não pode ser esquerdista, lulista. Eu acho que reitor tem que cuidar da educação e ponto final. Respeitar quem pensa diferente. As universidades federais não podem se tornar comitê político de um partido A, de direita, e muito menos de esquerda.”

Sobre o retorno das aulas presenciais, o ministro fez uma crítica aos professores da educação básica, dizendo que eles querem manter as escolas fechadas

“Infelizmente, alguns maus professores fomentam a vacinação deles, que foi conseguida. Agora [querem a imunização] das crianças. Depois, com todo o respeito, para o cachorro, para o gato. Querem vacinação de todo jeito. O assunto é: querem manter escola fechada”, protestou.

Milton Ribeiro subiu o tom e disse que se fosse somente por decisão dele, as escolas estariam em pleno funcionamento pelo país.

“Como que o professor é capaz de ficar em casa e deixar as crianças sem aula? A culpa não é do governo federal. Se pudesse, eu teria mandado abrir todas as escolas. Mas não podemos, depende das redes municipais e estaduais”, argumentou.

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