Moraes dá 48 horas para Bolsonaro explicar ida à embaixada da Hungria

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, explique em até 48h por que dormiu duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. O magistrado do STF é o relator da ação que investiga Bolsonaro, militares e políticas por tentativa de golpe de Estado. A […]

POR Redação SRzd26/03/2024|2 min de leitura

Moraes dá 48 horas para Bolsonaro explicar ida à embaixada da Hungria

Alexandre de Moraes e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Moraes/Agência Brasil e Marcos Corrêa/PR

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, explique em até 48h por que dormiu duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. O magistrado do STF é o relator da ação que investiga Bolsonaro, militares e políticas por tentativa de golpe de Estado.

A hospedagem de Bolsonaro na embaixada foi revelada nesta segunda-feira (25), pelo jornal norte-americano “The New York Times”. A publicação sugere que o ex-presidente tentou fugir da justiça já que não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolheu, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

O jornal teve acesso a imagens da câmera de segurança da embaixada, que mostram que o ex-presidente permaneceu dois dias no local, acompanhado por seguranças e funcionários do escritório diplomático. O embaixador Miklós Halmai também aparece acompanhando o presidente no local.

A investigação em curso busca determinar se Bolsonaro organizou efetivamente uma tentativa de fuga para a Hungria. Há suspeitas de que o ex-presidente planejou se exilar no país europeu, aproveitando sua estreita relação com o presidente húngaro, Viktor Orbán, líder de extrema-direita.

A embaixada da Hungria, situada fora do alcance da segurança nacional brasileira, poderia oferecer um local seguro para Bolsonaro em caso de uma possível prisão determinada pela justiça brasileira.

O que diz Bolsonaro

A defesa de Bolsonaro confirmou sua estadia de dois dias na embaixada, explicando que ele estava lá para “manter contatos com autoridades do país amigo, inclusive o primeiro-ministro”. Em nota, os advogados de Bolsonaro dizem que ele mantém um bom relacionamento com o premier húngaro, com quem se encontrou recentemente na posse do presidente Javier Milei, em Buenos Aires.

Já o ex-presidente, ao participar de um evento em São Paulo, conversou com jornalistas e falou sobre o caso. “Por ventura, dormir na embaixada, conversar com embaixador, tem algum crime nisso?”, indagou.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, explique em até 48h por que dormiu duas noites na embaixada da Hungria, em Brasília. O magistrado do STF é o relator da ação que investiga Bolsonaro, militares e políticas por tentativa de golpe de Estado.

A hospedagem de Bolsonaro na embaixada foi revelada nesta segunda-feira (25), pelo jornal norte-americano “The New York Times”. A publicação sugere que o ex-presidente tentou fugir da justiça já que não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolheu, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

O jornal teve acesso a imagens da câmera de segurança da embaixada, que mostram que o ex-presidente permaneceu dois dias no local, acompanhado por seguranças e funcionários do escritório diplomático. O embaixador Miklós Halmai também aparece acompanhando o presidente no local.

A investigação em curso busca determinar se Bolsonaro organizou efetivamente uma tentativa de fuga para a Hungria. Há suspeitas de que o ex-presidente planejou se exilar no país europeu, aproveitando sua estreita relação com o presidente húngaro, Viktor Orbán, líder de extrema-direita.

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