Morre, aos 77 anos, o publicitário Duda Mendonça

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Morreu, na manhã desta segunda-feira (16), o marqueteiro Duda Mendonça, vítima de um câncer no cérebro. Aos 77 anos, ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia dois meses. A informação foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal “O Globo”. Internado há mais de um mês, o publicitário baiano foi diagnosticado […]

POR Redação SRzd16/08/2021|2 min de leitura

Morre, aos 77 anos, o publicitário Duda Mendonça

Duda Mendonça. Foto: Reprodução da TV

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Morreu, na manhã desta segunda-feira (16), o marqueteiro Duda Mendonça, vítima de um câncer no cérebro. Aos 77 anos, ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia dois meses. A informação foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal “O Globo”.

Internado há mais de um mês, o publicitário baiano foi diagnosticado com Covid-19 e chegou a ser intubado. Há algumas semanas, foi visitado pelo ex-presidente Lula que, ali, fazia exames de rotina. Os dois não se encontravam desde 2005, quando estourou o escândalo do mensalão do PT. Mendonça disse que parte dos serviços que prestara havia sido paga no exterior. Em 2002, foi o responsável pela criação na ocasião do slogan “Lulinha, Paz e Amor”.

Publicitário de origem, ele abriu em 1975, ainda em Salvador, a agência DM9, que pouco anos depois teria Nizan Guanaes, seu ex-estagiário, como sócio.

Duda estreou no marketing político em 1985, quando trabalhou na campanha que elegeu Mário Kertez prefeito de Salvador.

Além de Lula, Duda Mendonça também foi marqueteiro de outros políticos de peso como Paulo Maluf em São Paulo, Miguel Arraes em Pernambuco, Ciro Gomes no Ceará, e Pedro Santana Lopes em Portugal.

Em 1999, foi contratado para uma missão quase impossível. Tentar eleger o presidente argentino Carlos Menem, que enfrentava uma enorme crise de rejeição. A vitória veio e também o pedido que, na eleição seguinte, coordenasse a campanha de Eduardo Duhalde, sucessor à Casa Rosada.

Duda também foi personagem fundamental da CPI dos Correios, a do mensalão. Em, agosto de 2005, deu um depoimento explosivo aos senadores, admitindo que recebera pagamentos do PT numa conta no exterior, via caixa 2.

Em 2012, Duda Mendonça foi absolvido no Supremo Tribunal Federal (STF) das denúncias do Mensalão. O marqueteiro deixa cinco filhos, dois enteados e mulher.

Morreu, na manhã desta segunda-feira (16), o marqueteiro Duda Mendonça, vítima de um câncer no cérebro. Aos 77 anos, ele estava internado no hospital Sírio Libanês havia dois meses. A informação foi publicada pelo jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal “O Globo”.

Internado há mais de um mês, o publicitário baiano foi diagnosticado com Covid-19 e chegou a ser intubado. Há algumas semanas, foi visitado pelo ex-presidente Lula que, ali, fazia exames de rotina. Os dois não se encontravam desde 2005, quando estourou o escândalo do mensalão do PT. Mendonça disse que parte dos serviços que prestara havia sido paga no exterior. Em 2002, foi o responsável pela criação na ocasião do slogan “Lulinha, Paz e Amor”.

Publicitário de origem, ele abriu em 1975, ainda em Salvador, a agência DM9, que pouco anos depois teria Nizan Guanaes, seu ex-estagiário, como sócio.

Duda estreou no marketing político em 1985, quando trabalhou na campanha que elegeu Mário Kertez prefeito de Salvador.

Além de Lula, Duda Mendonça também foi marqueteiro de outros políticos de peso como Paulo Maluf em São Paulo, Miguel Arraes em Pernambuco, Ciro Gomes no Ceará, e Pedro Santana Lopes em Portugal.

Em 1999, foi contratado para uma missão quase impossível. Tentar eleger o presidente argentino Carlos Menem, que enfrentava uma enorme crise de rejeição. A vitória veio e também o pedido que, na eleição seguinte, coordenasse a campanha de Eduardo Duhalde, sucessor à Casa Rosada.

Duda também foi personagem fundamental da CPI dos Correios, a do mensalão. Em, agosto de 2005, deu um depoimento explosivo aos senadores, admitindo que recebera pagamentos do PT numa conta no exterior, via caixa 2.

Em 2012, Duda Mendonça foi absolvido no Supremo Tribunal Federal (STF) das denúncias do Mensalão. O marqueteiro deixa cinco filhos, dois enteados e mulher.

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