A influenciadora Karol Eller morreu nesta quinta-feira (12) em São Paulo, aos 36 anos. Ativista política, ela ganhou notoriedade pela proximidade com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro e deputados de direita.

Lésbica, Karol anunciou que tinha passado por “cura gay”. No início de setembro, ela participou de um retiro cristão, marcando sua conversão para o protestantismo, em que havia afirmado ter “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”.

“Sim, eu renunciei à prática homossexual, eu renunciei vícios e renunciei os desejos da minha carne para viver em Cristo! Que Deus abençoe vocês!”, postou a influenciadora, na ocasião.

Em 2018, Eller foi nomeada para um cargo na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), sendo exonerada, após participar dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Meses depois, passou a trabalhar como assessora do deputado estadual paulista Paulo Mansur, do PL, que foi o responsável por divulgar a nota oficial de sua morte.

“É com muito pesar que confirmamos o falecimento de Karol Eller. A dor é inexplicável. Apenas pedimos orações pelos seus familiares neste momento”, disse a publicação do político.

Nos últimos dias, Karol, que era prima de terceiro grau da cantora Cássia Eller, preocupou seus seguidores nas redes sociais ao compartilhar uma “carta de despedida”, afirmando que havia “perdido a guerra”.

Antes de se tornar influenciadora digital, Karol Eller chegou a ser promotora de eventos e relatava como era viver nos Estados Unidos. Ela acumulava mais de 200 mil seguidores no Instagram e 700 mil no Facebook.

Atenção

Esta publicação retrata assuntos sensíveis, que talvez seja gatilho para algumas pessoas. Procure ajuda especializada como o CVV e CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade caso você esteja extremamente sobrecarregado, ansioso, depressivo ou pensando em se machucar. O CVV (cvv.org.br ) funciona 24h pelo telefone 188. Há também atendimento por e-mail, chat e pessoalmente.