Morre Sebastião Salgado, ícone da fotografia brasileira
Tristeza. O Brasil perdeu nesta sexta-feira (23) um de seus maiores artistas: Sebastião Salgado, fotógrafo mineiro de renome internacional, faleceu aos 81 anos em Paris. A causa da morte foram complicações de saúde decorrentes de uma malária contraída nos anos 1990. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização ambiental fundada por ele e sua esposa, […]
Tristeza. O Brasil perdeu nesta sexta-feira (23) um de seus maiores artistas: Sebastião Salgado, fotógrafo mineiro de renome internacional, faleceu aos 81 anos em Paris. A causa da morte foram complicações de saúde decorrentes de uma malária contraída nos anos 1990. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização ambiental fundada por ele e sua esposa, Lélia Wanick Salgado.
Mestre em capturar a condição humana e a grandiosidade da natureza em imagens em preto e branco, Salgado transformou a fotografia documental em arte e denúncia. Sua lente revelou tanto a beleza do planeta quanto suas feridas mais profundas — da exploração de garimpeiros na Serra Pelada aos deslocamentos forçados de migrantes pelo mundo.
“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, disse o Instituto Terra em nota.
Nascido em Aimorés (MG), Salgado era economista de formação e só iniciou sua carreira fotográfica aos 30 anos, após atuar na Organização Internacional do Café. Foi pela fotografia que encontrou seu propósito: documentar as realidades ignoradas e dar rosto aos invisíveis. Trabalhou em grandes agências como a Sygma, Gamma e a lendária Magnum, fundada por Cartier-Bresson e Robert Capa.
Entre seus projetos mais impactantes estão os livros Outras Américas (1986), Trabalhadores (1997), Êxodos (2000) e Gênesis (2013). Neste último, Salgado percorreu por seis anos regiões intocadas do planeta, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental. A Amazônia também foi tema de sua obra recente, resultando em exposições de alcance global.
Crítico das políticas ambientais de Bolsonaro, Salgado uniu arte e ativismo ao fundar com a esposa o Instituto Terra, que reflorestou áreas no Vale do Rio Doce. Reconhecido mundialmente, recebeu prêmios de fotografia humanitária e foi homenageado no documentário O Sal da Terra (2015), indicado ao Oscar.
Tristeza. O Brasil perdeu nesta sexta-feira (23) um de seus maiores artistas: Sebastião Salgado, fotógrafo mineiro de renome internacional, faleceu aos 81 anos em Paris. A causa da morte foram complicações de saúde decorrentes de uma malária contraída nos anos 1990. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização ambiental fundada por ele e sua esposa, Lélia Wanick Salgado.
Mestre em capturar a condição humana e a grandiosidade da natureza em imagens em preto e branco, Salgado transformou a fotografia documental em arte e denúncia. Sua lente revelou tanto a beleza do planeta quanto suas feridas mais profundas — da exploração de garimpeiros na Serra Pelada aos deslocamentos forçados de migrantes pelo mundo.
“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora”, disse o Instituto Terra em nota.
Nascido em Aimorés (MG), Salgado era economista de formação e só iniciou sua carreira fotográfica aos 30 anos, após atuar na Organização Internacional do Café. Foi pela fotografia que encontrou seu propósito: documentar as realidades ignoradas e dar rosto aos invisíveis. Trabalhou em grandes agências como a Sygma, Gamma e a lendária Magnum, fundada por Cartier-Bresson e Robert Capa.
Entre seus projetos mais impactantes estão os livros Outras Américas (1986), Trabalhadores (1997), Êxodos (2000) e Gênesis (2013). Neste último, Salgado percorreu por seis anos regiões intocadas do planeta, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental. A Amazônia também foi tema de sua obra recente, resultando em exposições de alcance global.
Crítico das políticas ambientais de Bolsonaro, Salgado uniu arte e ativismo ao fundar com a esposa o Instituto Terra, que reflorestou áreas no Vale do Rio Doce. Reconhecido mundialmente, recebeu prêmios de fotografia humanitária e foi homenageado no documentário O Sal da Terra (2015), indicado ao Oscar.