Motoristas, domésticas e pedreiros estão entre os que mais morrem de Covid-19 em São Paulo

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Pesquisa feita pelo Instituto Pólis com base em dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, empregadas domésticas, pedreiros e motoristas de táxi e aplicativo estão entre as atividades ocupacionais que mais registram mortes por Covid-19 na cidade de São Paulo, entre março de 2020 e março deste ano. Os dados mostram que 37,8% […]

POR Redação SRzd01/06/2021|2 min de leitura

Motoristas, domésticas e pedreiros estão entre os que mais morrem de Covid-19 em São Paulo

Certidão de Óbito. Foto: Reprodução/Facebook

| Siga-nos Google News

Pesquisa feita pelo Instituto Pólis com base em dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, empregadas domésticas, pedreiros e motoristas de táxi e aplicativo estão entre as atividades ocupacionais que mais registram mortes por Covid-19 na cidade de São Paulo, entre março de 2020 e março deste ano.

Os dados mostram que 37,8% das pessoas que morreram estavam empregadas no mercado de trabalho, e que das mais de 30 mil mortes registradas, 23,6 mil (76,7%) não completaram 11 anos de estudo.

Segundo os autores do estudo “Trabalho, território e Covid no município de São Paulo”, em reportagem do site “Agora São Paulo”, os números demonstram que a mortalidade por Covid-19 é maior entre os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que, em sua maioria são informais, se viram obrigados a continuar trabalhando durante a pandemia sem possibilidade de atuar de forma remota.

Os dados tabulados revelam que ao menos 960 profissionais mortos por Covid-19 são do agrupamento transporte e tráfego. Destes, ao menos 78,7% são taxistas ou motoristas de aplicativo.

Empregadas e empregados domésticos mortos, totalizam 2,4%. O grupo é composto, em sua maioria, por mulheres (90,8%) e negras (53,6%).

Já no setor da construção civil, a maior parte de mortes foi registrada entre pedreiros, com 33% do total. Apenas 10,6% foram engenheiros. “Em tese os engenheiros têm um nível de exposição melhor, pela formação e padrão de renda, geral ou pelo fato de ter ensino superior”, afirmam os autores.

Pesquisa feita pelo Instituto Pólis com base em dados da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, empregadas domésticas, pedreiros e motoristas de táxi e aplicativo estão entre as atividades ocupacionais que mais registram mortes por Covid-19 na cidade de São Paulo, entre março de 2020 e março deste ano.

Os dados mostram que 37,8% das pessoas que morreram estavam empregadas no mercado de trabalho, e que das mais de 30 mil mortes registradas, 23,6 mil (76,7%) não completaram 11 anos de estudo.

Segundo os autores do estudo “Trabalho, território e Covid no município de São Paulo”, em reportagem do site “Agora São Paulo”, os números demonstram que a mortalidade por Covid-19 é maior entre os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres, que, em sua maioria são informais, se viram obrigados a continuar trabalhando durante a pandemia sem possibilidade de atuar de forma remota.

Os dados tabulados revelam que ao menos 960 profissionais mortos por Covid-19 são do agrupamento transporte e tráfego. Destes, ao menos 78,7% são taxistas ou motoristas de aplicativo.

Empregadas e empregados domésticos mortos, totalizam 2,4%. O grupo é composto, em sua maioria, por mulheres (90,8%) e negras (53,6%).

Já no setor da construção civil, a maior parte de mortes foi registrada entre pedreiros, com 33% do total. Apenas 10,6% foram engenheiros. “Em tese os engenheiros têm um nível de exposição melhor, pela formação e padrão de renda, geral ou pelo fato de ter ensino superior”, afirmam os autores.

Notícias Relacionadas

Ver tudo