MP do Rio diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro em caso Marielle Franco

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O Ministério Público do Rio de Janeiro declarou nesta quarta-feira (30) que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, mentiu ao citar o presidente Jair Bolsonaro em depoimento à Polícia Civil do Rio. A promotoria fez a checagem dos áudios e planilhas e também confirmou que a ligação não foi […]

POR Redação SRzd30/10/2019|2 min de leitura

MP do Rio diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro em caso Marielle Franco

Condomínio Vivendas da Barra. Foto: Reprodução de Internet

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O Ministério Público do Rio de Janeiro declarou nesta quarta-feira (30) que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, mentiu ao citar o presidente Jair Bolsonaro em depoimento à Polícia Civil do Rio.

A promotoria fez a checagem dos áudios e planilhas e também confirmou que a ligação não foi para casa
de Bolsonaro, sendo que quem permitiu a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz foi Ronnie Lessa.

De acordo com a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Simone Sibilio, a mentira do porteiro pode ter sido por vários motivos, mas as razões ainda serão investigadas.

Segundo Simone, quem autorizou a entrada de Élcio Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos que mataram Marielle e Anderson.

A representante do MP afirmou, ainda, que o porteiro pode sofrer sanções: “Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”. Aos jornalistas, ela também ressaltou que o depoimento do porteiro não bate com a prova técnica, que comprovou que é a voz de Ronnie Lessa que autoriza a entrada de Élcio Queiroz às 17h07.

Simone Sibilio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Simone Sibilio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (30), o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, publicou vídeos nas redes sociais, segundo ele, gravado na administração do condomínio, no qual apresenta dados conflitantes com os apresentados na reportagem exibida pela Rede Globo.

Leia também:

– Witzel nega que tenha avisado Bolsonaro no dia 9 de outubro sobre caso Marielle

– Polícia Civil rebate declaração de Bolsonaro: ‘Instituição de estado, não de governo’

– Citado em caso Marielle, Bolsonaro pede para Moro ouvir porteiro

– Deputado pede inclusão de porteiro que citou Bolsonaro no programa de proteção a testemunhas

O Ministério Público do Rio de Janeiro declarou nesta quarta-feira (30) que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Zona Oeste do Rio, mentiu ao citar o presidente Jair Bolsonaro em depoimento à Polícia Civil do Rio.

A promotoria fez a checagem dos áudios e planilhas e também confirmou que a ligação não foi para casa
de Bolsonaro, sendo que quem permitiu a entrada do ex-PM Élcio de Queiroz foi Ronnie Lessa.

De acordo com a coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Simone Sibilio, a mentira do porteiro pode ter sido por vários motivos, mas as razões ainda serão investigadas.

Segundo Simone, quem autorizou a entrada de Élcio Queiroz no condomínio do presidente foi Ronnie Lessa, suspeito de ter feito os disparos que mataram Marielle e Anderson.

A representante do MP afirmou, ainda, que o porteiro pode sofrer sanções: “Todas as pessoas que prestam falso testemunho podem ser processadas”. Aos jornalistas, ela também ressaltou que o depoimento do porteiro não bate com a prova técnica, que comprovou que é a voz de Ronnie Lessa que autoriza a entrada de Élcio Queiroz às 17h07.

Simone Sibilio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Simone Sibilio. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Nesta quarta-feira (30), o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, publicou vídeos nas redes sociais, segundo ele, gravado na administração do condomínio, no qual apresenta dados conflitantes com os apresentados na reportagem exibida pela Rede Globo.

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