No Dia da Liberdade de Imprensa, Bolsonaro ataca Folha e Globo; ‘Fecha’

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O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta terça-feira (7), de cerimônia de lançamento do programa Brasil pela vida e pela família. Em um longo discurso, que em nenhum momento tratou do que o evento propunha, distribuiu ataques à imprensa, aos adversários – com destaque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros […]

POR Redação SRzd 7/6/2022| 3 min de leitura

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Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução da TV

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O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta terça-feira (7), de cerimônia de lançamento do programa Brasil pela vida e pela família.

Em um longo discurso, que em nenhum momento tratou do que o evento propunha, distribuiu ataques à imprensa, aos adversários – com destaque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do TSE e do STF e ao sistema de votação em vigor no país desde 1996.

Durante sua fala, ao criticar decisões judiciais que atingiram seus aliados, afirmou que não existe uma tipificação penal para fake news e atacou: “Se for para punir com fake news a derrubada de páginas, fecha a imprensa brasileira, que é uma fábrica de fake news, em especial Globo e Folha”.

Bolsonaro ainda usou o evento para criticar decisão da Segunda Turma e atacar os ministros Edson Fachin, presidente do TSE — a quem chamou de “marxista-leninista” — Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, além do Supremo Tribunal Federal, institucionalmente.

“Eu tenho a obrigação de agir. Tenho jogado dentro das quatro linhas. Não acho uma só palavra minha, um só gesto, um só ato, fora da Constituição. Será que três do Supremo Tribunal Federal, que pode muito, podem continuar achando que podem tudo? Eu não vou viver como um rato. Tem que haver uma reação”, declarou.

Ele também comentou a decisão do STF desta terça que anulou liminar do deputado Estadual, e seu aliado, Fernando Francischini (União Brasil), do estado do Paraná.

“Aqui do outro lado da Praça dos Três Poderes, uma turma do STF, por 3 a 2, mantém a cassação de um deputado acusado em 2018 de espalhar ‘fake news’. Esse deputado não espalhou ‘fake news’ porque o que ele falou na ‘live’ eu também falei para todo mundo: que estava tendo fraudes nas eleições de 2018. Quando se apertava o número 1, já aparecia o 13 na tela e concluía a votação”, declarou.

Mais a frente, disse que o ex-presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, convidou as Forças Armadas para participar de uma comissão para avaliar as urnas eletrônicas e afirmou que foram descobertas “centenas de vulnerabilidades” no sistema eleitoral e que nenhuma providência foi tomada.

A afirmação de Bolsonaro é falsa, uma vez que não se verificaram vulnerabilidades. Os testes de segurança realizados no mês passado atestaram a segurança das urnas, segundos técnicos da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação.

“Onde está o nosso TSE quando convida as Forças Armadas, via portaria assinada pelo ministro Barroso, a participar de uma comissão de transparência eleitoral? As Forças Armadas descobrem centenas de vulnerabilidades, apresenta nove sugestões. Não gostaram. Eleição é coisa ‘para forças desarmadas'”, acusou Bolsonaro

Leia também:

+ Governo Federal diz que vai ressarcir estados por perdas com ICMS

+ Mendonça interrompe julgamento sobre deputado bolsonarista cassado

O presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participou, nesta terça-feira (7), de cerimônia de lançamento do programa Brasil pela vida e pela família.

Em um longo discurso, que em nenhum momento tratou do que o evento propunha, distribuiu ataques à imprensa, aos adversários – com destaque para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ministros do TSE e do STF e ao sistema de votação em vigor no país desde 1996.

Durante sua fala, ao criticar decisões judiciais que atingiram seus aliados, afirmou que não existe uma tipificação penal para fake news e atacou: “Se for para punir com fake news a derrubada de páginas, fecha a imprensa brasileira, que é uma fábrica de fake news, em especial Globo e Folha”.

Bolsonaro ainda usou o evento para criticar decisão da Segunda Turma e atacar os ministros Edson Fachin, presidente do TSE — a quem chamou de “marxista-leninista” — Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, além do Supremo Tribunal Federal, institucionalmente.

“Eu tenho a obrigação de agir. Tenho jogado dentro das quatro linhas. Não acho uma só palavra minha, um só gesto, um só ato, fora da Constituição. Será que três do Supremo Tribunal Federal, que pode muito, podem continuar achando que podem tudo? Eu não vou viver como um rato. Tem que haver uma reação”, declarou.

Ele também comentou a decisão do STF desta terça que anulou liminar do deputado Estadual, e seu aliado, Fernando Francischini (União Brasil), do estado do Paraná.

“Aqui do outro lado da Praça dos Três Poderes, uma turma do STF, por 3 a 2, mantém a cassação de um deputado acusado em 2018 de espalhar ‘fake news’. Esse deputado não espalhou ‘fake news’ porque o que ele falou na ‘live’ eu também falei para todo mundo: que estava tendo fraudes nas eleições de 2018. Quando se apertava o número 1, já aparecia o 13 na tela e concluía a votação”, declarou.

Mais a frente, disse que o ex-presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, convidou as Forças Armadas para participar de uma comissão para avaliar as urnas eletrônicas e afirmou que foram descobertas “centenas de vulnerabilidades” no sistema eleitoral e que nenhuma providência foi tomada.

A afirmação de Bolsonaro é falsa, uma vez que não se verificaram vulnerabilidades. Os testes de segurança realizados no mês passado atestaram a segurança das urnas, segundos técnicos da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação.

“Onde está o nosso TSE quando convida as Forças Armadas, via portaria assinada pelo ministro Barroso, a participar de uma comissão de transparência eleitoral? As Forças Armadas descobrem centenas de vulnerabilidades, apresenta nove sugestões. Não gostaram. Eleição é coisa ‘para forças desarmadas'”, acusou Bolsonaro

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