Novo presidente da OAB pretende criar ‘banco de oportunidades’ para gerar emprego

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O advogado Luciano Bandeira, de 48 anos, é o vencedor da eleição, realizada nesta quarta-feira (21), à presidência da OAB/RJ para o triênio 2019-2021. Ele recebeu 52% dos votos. A disputa contou com outras cinco chapas inscritas. “A partir de hoje, farei o que faço há mais de uma década na OAB: trabalhar em prol […]

POR Redação SRzd22/11/2018|5 min de leitura

Novo presidente da OAB pretende criar ‘banco de oportunidades’ para gerar emprego

Luciano Bandeira, presidente eleito da OAB para 2019-2021. Foto: Divulgação

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O advogado Luciano Bandeira, de 48 anos, é o vencedor da eleição, realizada nesta quarta-feira (21), à presidência da OAB/RJ para o triênio 2019-2021. Ele recebeu 52% dos votos. A disputa contou com outras cinco chapas inscritas. “A partir de hoje, farei o que faço há mais de uma década na OAB: trabalhar em prol da classe”, disse Bandeira logo após fechado o resultado.

SRzd: Por que o senhor quis ser presidente da OAB/RJ?

Luciano Bandeira: Sou advogado há 24 anos. Mais da metade da minha vida foi nos corredores de fóruns e tribunais. Criei e presidi a subseção da Barra da Tijuca, fui diretor, tesoureiro, diretor-executivo e conheço de perto cada um das 63 subseções e 237 salas da OAB no Estado. Não vejo alguém que conheça tão de perto os problemas da advocacia e que já tenha experiência suficiente para continuar o trabalho de uma gestão que mudou a cara da advocacia no Rio de Janeiro. Entendo que o papel da OAB, ainda mais neste momento de grave crise econômica do nosso Estado, é estar cada vez mais ao lado dos colegas, garantindo a todos a possibilidade de exercer a sua profissão e levar o seu sustento para casa.

SRzd: Que mudanças foram estas?

Luciano Bandeira: Os advogados sabem. Há dez anos, tinha subseção sem fita para máquina de escrever em salas completamente abandonadas. Criamos o Projeto OAB Século 21, que virou modelo e será estendido para todo país. Hoje, em todas as nossas sedes, o advogado encontra um computador adequado, com internet, com central de digitalização, funcionários atenciosos, e com condições dignas para o exercício da profissão.

Em junho, inauguramos na capital o maior equipamento já entregue à advocacia em todo o país. São 1.800 metros quadrados ao lado do Fórum com 33 escritórios compartilhados, mais de 100 computadores, auditório para cursos e capacitação profissional, wifi gratuito.

Remodelamos 142 salas nos fóruns. Além disso, 33 subseções ganharam novas sedes. Somente em 2018, a advocacia pôde contar com 505 novos computadores – o número de máquinas instaladas pela gestão chega a 2.122.

A rede de transporte exclusivo para a advocacia foi ampliada. Hoje, além das três linhas da capital, 19 subseções contam com o serviço. Nova Friburgo, Maricá, Queimados, Nova Iguaçu, Caxias, Petrópolis, Barra Mansa, Volta Redonda, Barra do Piraí, Campos, Teresópolis, Três Rios, Macaé, Niterói, São João de Meriti, Pavuna, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu e Itaboraí.

SRzd: E quais as propostas para a sua gestão?

Luciano Bandeira: Vamos continuar ampliando estes serviços. Criaremos um Banco de Oportunidades com grandes empresas e escritórios de advocacia, para aproximar a classe das vagas em um grande escritório ou departamento jurídico de uma grande empresa, por exemplo. Ampliaremos a capacidade de capacitação da advocacia através da nossa Escola Superior, com ensino também à distância. Vamos aumentar a rede de convênios, com descontos exclusivos em produtos e serviços para a classe e a garantia de consultas médicas a valores inferiores aos praticados no mercado. E criaremos Programa Anuidade Zero, um sistema de fidelização em que os colegas acumulam pontos ao comprar na rede conveniada, obtendo descontos na anuidade.

SRzd: O senhor teve atuação destacada à frente da Comissão de Prerrogativas, como, por exemplo, na defesa da advogada Valéria dos Santos, algemada dentro do Fórum de Duque de Caxias. Dará prosseguimento a este trabalho?

Luciano Bandeira: Claro. Faremos tudo isso o que citei acima, como já fizemos muito mais nestes últimos anos, sem deixar de ter como norte dois pontos fundamentais já nos próximos meses: um é revogação da Súmula 75 do Tribunal de Justiça, que dispõe sobre o ‘mero aborrecimento’, trazendo dignidade para quem trabalha na área consumerista.

O outro é a luta pela aprovação da lei federal que tipifica o desrespeito às prerrogativas como crime. Vamos fazer um grande movimento nacional para a aprovação deste projeto. A defesa das nossas prerrogativas foi meu principal foco nestes últimos dois anos. Nossa Comissão passou a contar com mais de 2.200 delegados, que trabalham em todo o Estado para assistir os advogados vítimas de abuso por parte de magistrados e demais autoridades. Foi um desses delegados que atuou prontamente no caso da Valeria.

A defesa das nossas prerrogativas é mais que a garantia da cidadania. Mais que um direito. É um dever de cada um de nós e não vamos desistir um minuto sequer desta luta. O slogan “sem advocacia não há Justiça. Sem Justiça não há democracia” tem de deixar de ser apenas um adesivo que a gente cola no carro ou um papel de parede do Facebook para se tornar, efetivamente, a nossa grande bandeira.

O advogado Luciano Bandeira, de 48 anos, é o vencedor da eleição, realizada nesta quarta-feira (21), à presidência da OAB/RJ para o triênio 2019-2021. Ele recebeu 52% dos votos. A disputa contou com outras cinco chapas inscritas. “A partir de hoje, farei o que faço há mais de uma década na OAB: trabalhar em prol da classe”, disse Bandeira logo após fechado o resultado.

SRzd: Por que o senhor quis ser presidente da OAB/RJ?

Luciano Bandeira: Sou advogado há 24 anos. Mais da metade da minha vida foi nos corredores de fóruns e tribunais. Criei e presidi a subseção da Barra da Tijuca, fui diretor, tesoureiro, diretor-executivo e conheço de perto cada um das 63 subseções e 237 salas da OAB no Estado. Não vejo alguém que conheça tão de perto os problemas da advocacia e que já tenha experiência suficiente para continuar o trabalho de uma gestão que mudou a cara da advocacia no Rio de Janeiro. Entendo que o papel da OAB, ainda mais neste momento de grave crise econômica do nosso Estado, é estar cada vez mais ao lado dos colegas, garantindo a todos a possibilidade de exercer a sua profissão e levar o seu sustento para casa.

SRzd: Que mudanças foram estas?

Luciano Bandeira: Os advogados sabem. Há dez anos, tinha subseção sem fita para máquina de escrever em salas completamente abandonadas. Criamos o Projeto OAB Século 21, que virou modelo e será estendido para todo país. Hoje, em todas as nossas sedes, o advogado encontra um computador adequado, com internet, com central de digitalização, funcionários atenciosos, e com condições dignas para o exercício da profissão.

Em junho, inauguramos na capital o maior equipamento já entregue à advocacia em todo o país. São 1.800 metros quadrados ao lado do Fórum com 33 escritórios compartilhados, mais de 100 computadores, auditório para cursos e capacitação profissional, wifi gratuito.

Remodelamos 142 salas nos fóruns. Além disso, 33 subseções ganharam novas sedes. Somente em 2018, a advocacia pôde contar com 505 novos computadores – o número de máquinas instaladas pela gestão chega a 2.122.

A rede de transporte exclusivo para a advocacia foi ampliada. Hoje, além das três linhas da capital, 19 subseções contam com o serviço. Nova Friburgo, Maricá, Queimados, Nova Iguaçu, Caxias, Petrópolis, Barra Mansa, Volta Redonda, Barra do Piraí, Campos, Teresópolis, Três Rios, Macaé, Niterói, São João de Meriti, Pavuna, São Gonçalo, Cachoeiras de Macacu e Itaboraí.

SRzd: E quais as propostas para a sua gestão?

Luciano Bandeira: Vamos continuar ampliando estes serviços. Criaremos um Banco de Oportunidades com grandes empresas e escritórios de advocacia, para aproximar a classe das vagas em um grande escritório ou departamento jurídico de uma grande empresa, por exemplo. Ampliaremos a capacidade de capacitação da advocacia através da nossa Escola Superior, com ensino também à distância. Vamos aumentar a rede de convênios, com descontos exclusivos em produtos e serviços para a classe e a garantia de consultas médicas a valores inferiores aos praticados no mercado. E criaremos Programa Anuidade Zero, um sistema de fidelização em que os colegas acumulam pontos ao comprar na rede conveniada, obtendo descontos na anuidade.

SRzd: O senhor teve atuação destacada à frente da Comissão de Prerrogativas, como, por exemplo, na defesa da advogada Valéria dos Santos, algemada dentro do Fórum de Duque de Caxias. Dará prosseguimento a este trabalho?

Luciano Bandeira: Claro. Faremos tudo isso o que citei acima, como já fizemos muito mais nestes últimos anos, sem deixar de ter como norte dois pontos fundamentais já nos próximos meses: um é revogação da Súmula 75 do Tribunal de Justiça, que dispõe sobre o ‘mero aborrecimento’, trazendo dignidade para quem trabalha na área consumerista.

O outro é a luta pela aprovação da lei federal que tipifica o desrespeito às prerrogativas como crime. Vamos fazer um grande movimento nacional para a aprovação deste projeto. A defesa das nossas prerrogativas foi meu principal foco nestes últimos dois anos. Nossa Comissão passou a contar com mais de 2.200 delegados, que trabalham em todo o Estado para assistir os advogados vítimas de abuso por parte de magistrados e demais autoridades. Foi um desses delegados que atuou prontamente no caso da Valeria.

A defesa das nossas prerrogativas é mais que a garantia da cidadania. Mais que um direito. É um dever de cada um de nós e não vamos desistir um minuto sequer desta luta. O slogan “sem advocacia não há Justiça. Sem Justiça não há democracia” tem de deixar de ser apenas um adesivo que a gente cola no carro ou um papel de parede do Facebook para se tornar, efetivamente, a nossa grande bandeira.

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