OAB e Freixo reagem a Camargo; família de Moïse desiste de concessão por medo

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O advogado Rodrigo Mondego, procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, anunciou, nesta sexta-feira (11), uma reação contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo. Camargo, através de suas redes sociais, também nesta sexta, chamou o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em um quiosque no Rio de […]

POR Redação SRzd12/02/2022|3 min de leitura

OAB e Freixo reagem a Camargo; família de Moïse desiste de concessão por medo

Moïse Mugenyi Kabagambe. Foto: Reprodução da TV

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O advogado Rodrigo Mondego, procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, anunciou, nesta sexta-feira (11), uma reação contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Camargo, através de suas redes sociais, também nesta sexta, chamou o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro, de “vagabundo”.

Ele ainda escreveu que a vítima do crime bárbaro “andava e negociava com pessoas que não prestam” e que “foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.

Antes, Camargo havia publicado que “não existe a menor possibilidade” de a Fundação Palmares prestar homenagens ao congolês e que Moïse foi vítima de um crime brutal mas “não fez nada relevante no campo da cultura”.

+ Vídeo mostra assassinato de congolês na Barra da Tijuca; imagens fortes

Mondego ainda informou que a família de Moïse não quer assumir dois quiosques na Barra da Tijuca e desistirá da concessão oferecida pela prefeitura do Rio. Segundo ele, os familiares estão com medo de retaliações. Pelas redes sociais, o procurador escreveu:

A família do Moïse está estarrecida com essa fala criminosa desse sujeito. Já estamos estudando as medidas cabíveis. pic.twitter.com/CB1LYghPsa

— Rodrigo Mondego (@rodrigomondego) February 11, 2022

O deputado Federal Marcelo Freixo (PSB) acionou, nesta noite, o Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências em relação às declarações do presidente da Palmares.

— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) February 11, 2022

Leia também:

+ Analisando eventual derrota, Eduardo Bolsonaro alerta aliados para arrumarem as malas

+ Bolsonaro diz que Brasil vive sob ‘ditadura de canetas’ e que algo irá acontecer

O advogado Rodrigo Mondego, procurador da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, anunciou, nesta sexta-feira (11), uma reação contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Camargo, através de suas redes sociais, também nesta sexta, chamou o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em um quiosque no Rio de Janeiro, de “vagabundo”.

Ele ainda escreveu que a vítima do crime bárbaro “andava e negociava com pessoas que não prestam” e que “foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.

Antes, Camargo havia publicado que “não existe a menor possibilidade” de a Fundação Palmares prestar homenagens ao congolês e que Moïse foi vítima de um crime brutal mas “não fez nada relevante no campo da cultura”.

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Mondego ainda informou que a família de Moïse não quer assumir dois quiosques na Barra da Tijuca e desistirá da concessão oferecida pela prefeitura do Rio. Segundo ele, os familiares estão com medo de retaliações. Pelas redes sociais, o procurador escreveu:

A família do Moïse está estarrecida com essa fala criminosa desse sujeito. Já estamos estudando as medidas cabíveis. pic.twitter.com/CB1LYghPsa

— Rodrigo Mondego (@rodrigomondego) February 11, 2022

O deputado Federal Marcelo Freixo (PSB) acionou, nesta noite, o Ministério Público Federal para que sejam tomadas providências em relação às declarações do presidente da Palmares.

— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) February 11, 2022

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