Oceanógrafo analisa possibilidade real de tsunami no Brasil e alerta para que país se prepare
Com o nível de alerta aumentado para as atividades do vulcão Cumbra Vieja, localizado na ilha La Palma, nas Ilhas Canárias, estudos afirmam que uma possível erupção poderia causar um tsunami em países banhados pelo Oceano Atlântico, incluindo o Brasil. De acordo com o oceanógrafo físico Carlos Teixeira, professor do Instituto de Ciências do Mar […]
PORRedação SRzd16/9/2021|
3 min de leitura
Vulcão Cumbra Vieja. Foto: Reprodução do Twitter
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Com o nível de alerta aumentado para as atividades do vulcão Cumbra Vieja, localizado na ilha La Palma, nas Ilhas Canárias, estudos afirmam que uma possível erupção poderia causar um tsunami em países banhados pelo Oceano Atlântico, incluindo o Brasil.
De acordo com o oceanógrafo físico Carlos Teixeira, professor do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará, o risco não é iminente e a possibilidade é mínima, mas real.
Para ele, mesmo que o momento não seja para “alarme ou desespero”, é necessário que o país se planeje para a possibilidade:
“Acho que o papel da ciência é a gente ter essa previsão, a gente estudar possibilidades. E o papel da sociedade civil é criar mecanismos de gestão com essa informação. Não significa que a gente vai ter uma erupção semana que vem, mês que vem, ano que vem. Mas eles aumentaram o nível de alerta. Também não significa que mesmo se a gente tiver uma erupção, não é qualquer erupção que iria gerar desmoronamento e esse tsunami. Tem que ser uma situação específica, mas existem diversos estudos feitos no Brasil, na Espanha, nos EUA, que mostram essa realidade. Existem estudos que falam que as ondas que chegam aqui poderiam chegar a mais de cinco metros, mas isso é uma situação drástica. Você pode ter um tsunami de meio metro, você pode ter menor que isso”, detalhou Teixeira.
Com o nível de alerta aumentado para as atividades do vulcão Cumbra Vieja, localizado na ilha La Palma, nas Ilhas Canárias, estudos afirmam que uma possível erupção poderia causar um tsunami em países banhados pelo Oceano Atlântico, incluindo o Brasil.
De acordo com o oceanógrafo físico Carlos Teixeira, professor do Instituto de Ciências do Mar da Universidade Federal do Ceará, o risco não é iminente e a possibilidade é mínima, mas real.
Para ele, mesmo que o momento não seja para “alarme ou desespero”, é necessário que o país se planeje para a possibilidade:
“Acho que o papel da ciência é a gente ter essa previsão, a gente estudar possibilidades. E o papel da sociedade civil é criar mecanismos de gestão com essa informação. Não significa que a gente vai ter uma erupção semana que vem, mês que vem, ano que vem. Mas eles aumentaram o nível de alerta. Também não significa que mesmo se a gente tiver uma erupção, não é qualquer erupção que iria gerar desmoronamento e esse tsunami. Tem que ser uma situação específica, mas existem diversos estudos feitos no Brasil, na Espanha, nos EUA, que mostram essa realidade. Existem estudos que falam que as ondas que chegam aqui poderiam chegar a mais de cinco metros, mas isso é uma situação drástica. Você pode ter um tsunami de meio metro, você pode ter menor que isso”, detalhou Teixeira.