Operação Eficiência: Sérgio Cabral fica mais enrascado ainda

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A Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26), teve início com base nas delações premiadas de dois operadores do mercado financeiro: Renato Hasson Chebar e seu irmão Marcelo Hasson Chebar. Os dois delataram que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) enviou ao exterior US$ 100 milhões – cerca de R$ 340 milhões. Depois desta investigação, a Polícia […]

POR Redação SRzd 26/1/2017| 3 min de leitura

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Sérgio Cabral. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasi

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A Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26), teve início com base nas delações premiadas de dois operadores do mercado financeiro: Renato Hasson Chebar e seu irmão Marcelo Hasson Chebar. Os dois delataram que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) enviou ao exterior US$ 100 milhões – cerca de R$ 340 milhões.

Depois desta investigação, a Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu, na manhã de hoje (26), Álvaro Novis, Sérgio de Castro Oliveira, Thiago Aragão e Flávio Godinho. Os quatro faziam parte da organização criminosa liderada pelo ex-governador do estado Sérgio Cabral, que já está preso, conforme a Operação Eficiência, feita pela força-tarefa da Operação Lava-Jato.

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediram à Justiça a prisão de dez pessoas, tendo sido nove autorizadas, incluindo o ex-assessor e o operador de Cabral no esquema Francisco Assis Neto e do empresário Eike Batista, ambos fora do país. Os demais pedidos de prisão foram contra o próprio governador e outro ex-assessor Carlos Miranda, além do ex-secretário estadual de Governo Wilson Carlos, que também já estão detidos.

A Polícia Federal tenta confirmar o embarque de Eike para Nova Iorque, na última terça-feira (24), com um passaporte alemão, quando a Justiça já tinha emitido o mandado de prisão. O empresário deve se apresentar imediatamente para não ser considerado foragido. A Organização Internacional de Polícia Criminal já foi acionada para ajudar nas buscas.

De acordo com o delegado Tacio Muzzi, um dos coordenadores da Operação Eficiência, ainda é cedo para dizer que houve a intenção de fuga de Eike. “Estamos tendo cuidado para ver se há espontaneidade dele se apresentar à Justiça ou não “, disse, sugerindo que o prazo é até o final do dia. O advogado do empresário, Fernando Martins, afirmou mais cedo que seu cliente participa de reuniões de negócios e que a intenção de Eike é cooperar.

Eike Batista e o executivo Flávio Godinho, do grupo EBX, são acusados de pagar de US$ 16,5 milhões ao ex-governador, em troca de benefícios em obras, usando uma conta fora do país. Eike Batista, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem obstruído investigações.

A operação da PF foi feita com base em depoimentos dos delatores Renato Hasson Chebar, e seu irmão Marcelo Hasson Chebar, que atuavam no mercado financeiro, em troca de benefícios penais. Eles estão envolvidos na remessa de US$ 100 milhões do ex-governador para fora do país. Há suspeita que eles tenham utilizado mais de cinco contas para dividir o dinheiro.

Com Agência Brasil

A Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26), teve início com base nas delações premiadas de dois operadores do mercado financeiro: Renato Hasson Chebar e seu irmão Marcelo Hasson Chebar. Os dois delataram que o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) enviou ao exterior US$ 100 milhões – cerca de R$ 340 milhões.

Depois desta investigação, a Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu, na manhã de hoje (26), Álvaro Novis, Sérgio de Castro Oliveira, Thiago Aragão e Flávio Godinho. Os quatro faziam parte da organização criminosa liderada pelo ex-governador do estado Sérgio Cabral, que já está preso, conforme a Operação Eficiência, feita pela força-tarefa da Operação Lava-Jato.

Os procuradores do Ministério Público Federal (MPF) pediram à Justiça a prisão de dez pessoas, tendo sido nove autorizadas, incluindo o ex-assessor e o operador de Cabral no esquema Francisco Assis Neto e do empresário Eike Batista, ambos fora do país. Os demais pedidos de prisão foram contra o próprio governador e outro ex-assessor Carlos Miranda, além do ex-secretário estadual de Governo Wilson Carlos, que também já estão detidos.

A Polícia Federal tenta confirmar o embarque de Eike para Nova Iorque, na última terça-feira (24), com um passaporte alemão, quando a Justiça já tinha emitido o mandado de prisão. O empresário deve se apresentar imediatamente para não ser considerado foragido. A Organização Internacional de Polícia Criminal já foi acionada para ajudar nas buscas.

De acordo com o delegado Tacio Muzzi, um dos coordenadores da Operação Eficiência, ainda é cedo para dizer que houve a intenção de fuga de Eike. “Estamos tendo cuidado para ver se há espontaneidade dele se apresentar à Justiça ou não “, disse, sugerindo que o prazo é até o final do dia. O advogado do empresário, Fernando Martins, afirmou mais cedo que seu cliente participa de reuniões de negócios e que a intenção de Eike é cooperar.

Eike Batista e o executivo Flávio Godinho, do grupo EBX, são acusados de pagar de US$ 16,5 milhões ao ex-governador, em troca de benefícios em obras, usando uma conta fora do país. Eike Batista, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem obstruído investigações.

A operação da PF foi feita com base em depoimentos dos delatores Renato Hasson Chebar, e seu irmão Marcelo Hasson Chebar, que atuavam no mercado financeiro, em troca de benefícios penais. Eles estão envolvidos na remessa de US$ 100 milhões do ex-governador para fora do país. Há suspeita que eles tenham utilizado mais de cinco contas para dividir o dinheiro.

Com Agência Brasil

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