Pazuello nega ordem de Bolsonaro e responsabiliza Conselho Federal de Medicina pelo uso da cloroquina

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Em depoimento na CPI da Covid-19, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello blindou Jair Bolsonaro sobre recomendações para o uso da cloroquina e responsabilizou o Conselho Federal de Medicina (CFM). “Fizemos nota informativa seguindo o Conselho Federal de Medicina, que fez publicação dando autonomia médicos para utilizarem medicamentos”, afirmou. “Quando começou o […]

POR Redação SRzd19/05/2021|2 min de leitura

Pazuello nega ordem de Bolsonaro e responsabiliza Conselho Federal de Medicina pelo uso da cloroquina

Eduardo Pazuello. Foto: Reprodução de Internet

| Siga-nos Google News

Em depoimento na CPI da Covid-19, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello blindou Jair Bolsonaro sobre recomendações para o uso da cloroquina e responsabilizou o Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Fizemos nota informativa seguindo o Conselho Federal de Medicina, que fez publicação dando autonomia médicos para utilizarem medicamentos”, afirmou.

“Quando começou o MS emitiu realmente uma orientação sobre o uso na fase grave. Feita pela gestão de Mandetta, que é médico. Os médicos estavam usando off label. Isso é notório. Então nós redigimos uma nota técnica”, acrescentou.

De acordo com o general, “o Brasil usa a cloroquina há 50 anos”. “É um antiviral e anti-inflamatório. Foi utilizada na crise do zika vírus em 2016. Em 2017, o MS criou protocolo para crise da cloroquina na crise do chikungunya“, continuou.

“Ao longo da pandemia, os médicos viram isso e, sim, começaram a ver que estava sendo usada em vários países. Estamos falando de 29 países que tem protocolo para a Covid-19 – como Índia, Rep. Tcheca, Venezuela e Cuba”, complementou.

Eduardo Pazuello disse que “nunca” recebeu ordens do presidente Jair Bolsonaro para recomendar o uso da cloroquina.

O general também repetiu a narrativa de Bolsonaro, ao afirmar que o Supremo Tribunal Federal (STF) limitou as ações do governo federal para o gerenciamento da pandemia do novo Coronavírus.

Em depoimento na CPI da Covid-19, nesta quarta-feira (19), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello blindou Jair Bolsonaro sobre recomendações para o uso da cloroquina e responsabilizou o Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Fizemos nota informativa seguindo o Conselho Federal de Medicina, que fez publicação dando autonomia médicos para utilizarem medicamentos”, afirmou.

“Quando começou o MS emitiu realmente uma orientação sobre o uso na fase grave. Feita pela gestão de Mandetta, que é médico. Os médicos estavam usando off label. Isso é notório. Então nós redigimos uma nota técnica”, acrescentou.

De acordo com o general, “o Brasil usa a cloroquina há 50 anos”. “É um antiviral e anti-inflamatório. Foi utilizada na crise do zika vírus em 2016. Em 2017, o MS criou protocolo para crise da cloroquina na crise do chikungunya“, continuou.

“Ao longo da pandemia, os médicos viram isso e, sim, começaram a ver que estava sendo usada em vários países. Estamos falando de 29 países que tem protocolo para a Covid-19 – como Índia, Rep. Tcheca, Venezuela e Cuba”, complementou.

Eduardo Pazuello disse que “nunca” recebeu ordens do presidente Jair Bolsonaro para recomendar o uso da cloroquina.

O general também repetiu a narrativa de Bolsonaro, ao afirmar que o Supremo Tribunal Federal (STF) limitou as ações do governo federal para o gerenciamento da pandemia do novo Coronavírus.

Notícias Relacionadas

Ver tudo