PF aceita delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que quer fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal. Na quarta-feira (6), Cid esteve no STF e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A PF […]

POR Redação SRzd08/09/2023|2 min de leitura

PF aceita delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de Jair Bolsonaro

Mauro César Barbosa Cid, ex-ajudante-de-ordens do então presidente Jair Bolsonaro. Foto Lula Marques/Agência Brasil

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O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que quer fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Na quarta-feira (6), Cid esteve no STF e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A PF concordou em iniciar tratativas para a delação, de acordo com informações da jornalista Andreia Sadi, da GloboNews.

As informações disponíveis até o momento não esclarecem claramente qual será o escopo da delação, uma vez que Mauro Cid é alvo de investigações em mais de um caso. Dentre as suspeitas em torno de seu envolvimento, destacam-se a tentativa de trazer joias para o Brasil de forma irregular, a suposta comercialização ilegal de presentes oferecidos ao governo Bolsonaro, a alegada fraude em carteiras de vacinação, bem como seu suposto envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça e discussões sobre possíveis tratativas relacionadas a um hipotético golpe de estado.

De acordo com Bela Megale, do jornal “O Globo”, o militar “deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos”. “Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente”, relata a jornalista.

Braço-direito do ex-presidente Bolsonaro, nos quatro anos em que esteve no Palácio do Planalto, o tenente-coronel prestou depoimento por mais de dez horas à PF, no dia 28 de agosto e aguarda agora a posição do Ministério Público Federal quanto às condições do acordo. Até o momento, sua defesa não emitiu posicionamento sobre essa questão.

Caso sua delação seja aprovada pelo Ministério Público Federal e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid será obrigado a prestar uma série de depoimentos para esclarecer os detalhes de todos os inquéritos em que ele é mencionado como investigado.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, confirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que quer fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.

Na quarta-feira (6), Cid esteve no STF e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes. A PF concordou em iniciar tratativas para a delação, de acordo com informações da jornalista Andreia Sadi, da GloboNews.

As informações disponíveis até o momento não esclarecem claramente qual será o escopo da delação, uma vez que Mauro Cid é alvo de investigações em mais de um caso. Dentre as suspeitas em torno de seu envolvimento, destacam-se a tentativa de trazer joias para o Brasil de forma irregular, a suposta comercialização ilegal de presentes oferecidos ao governo Bolsonaro, a alegada fraude em carteiras de vacinação, bem como seu suposto envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça e discussões sobre possíveis tratativas relacionadas a um hipotético golpe de estado.

De acordo com Bela Megale, do jornal “O Globo”, o militar “deve implicar diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro em seus depoimentos”. “Em posse do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência, a Polícia Federal só aceitou seguir com a negociação de um acordo se Cid relatar todos os fatos que pesam sobre ele, indicando a participação de outros envolvidos. Ou seja, o acordo não se limita a apenas confessar seus crimes, mas a apontar o papel de todos os envolvidos, entre eles, o ex-presidente”, relata a jornalista.

Braço-direito do ex-presidente Bolsonaro, nos quatro anos em que esteve no Palácio do Planalto, o tenente-coronel prestou depoimento por mais de dez horas à PF, no dia 28 de agosto e aguarda agora a posição do Ministério Público Federal quanto às condições do acordo. Até o momento, sua defesa não emitiu posicionamento sobre essa questão.

Caso sua delação seja aprovada pelo Ministério Público Federal e homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Cid será obrigado a prestar uma série de depoimentos para esclarecer os detalhes de todos os inquéritos em que ele é mencionado como investigado.

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