Em alguns casos basta um pouco de esforço pessoal para sair do vermelho, mas nos casos mais graves só uma mudança de hábitos pode resolver a situação
POR Redação SRzd22/02/2005|5 min de leitura
Em alguns casos basta um pouco de esforço pessoal para sair do vermelho, mas nos casos mais graves só uma mudança de hábitos pode resolver a situação
POR Redação SRzd22/02/2005|5 min de leitura
SÉO PAULO – Atrasar o pagamento das contas, passar cheque sem
fundo, ou entrar no crédito rotativo do cartão de crédito são
apenas algumas das situações que fazem parte da realidade de um
número crescente de pessoas.
Entretanto, é preciso fazer distinção entre as pessoas que se
encontram nesta situação momentaneamente, porque aconteceu um
evento extraordinário, e aquelas que se já fizeram do atraso no
pagamento das contas uma rotina da suas vidas.
Sacrifício pessoal para sair das dívidas
Perder um emprego pode desequilibrar as finanças de qualquer um,
levando a pessoa a ficar no vermelho. Afinal, nestas situações o
mais comum é recorrer aos chamados créditos pré-aprovados, como é o
caso, por exemplo, do cartão de crédito e do cheque especial.
Apesar da comodidade, você não precisa sofrer com a burocracia, os
juros embutidos nestas duas modalidades de financiamento são mais
altos, de forma que você pode acabar perdendo controle da
situação.
Entretanto, as pessoas que assim quiserem certamente conseguirão,
com um pouco de sacrifício pessoal, sair desta situação.
Infelizmente não existe outra saída senão reduzir dramaticamente os
gastos, tudo que não for essencial deve ser deixado de lado, tudo
mesmo, pois mais vale alguns meses de sacrifício para se ver fora
do pesadelo das dívidas. Como se trata de uma situação momentânea,
se você não se acomodar, e logo estabelecer uma estratégia para
sair do vermelho, provavelmente em poucos meses conseguirá ter
sucesso.
Contudo, se adotar a estratégia de ignorar o problema é possível
que rapidamente passe a fazer parte da outra categoria de
devedores, a dos devedores crônicos. Sair deste ciclo vicioso das
dívidas é muito difícil, mas para os devedores crônicos é preciso
mais do que sacrifício pessoal, é preciso mudar a forma de pensar e
lidar com o dinheiro.
Vivendo o pesadelo das dívidas
O devedor crônico é aquele que considera o limite do cheque
especial e do crédito rotativo no cartão de crédito como parte do
seu orçamento. Nestes casos somente através do uso do cheque
especial e do cartão de crédito é que o devedor crônico consegue
equilibrar parcialmente o seu orçamento no final do mês.
Parcialmente porque, como sempre acontece em casos de desequilíbrio
financeiro, com o passar do tempo e o aumento dos encargos com
juros nem mesmo estes limites são suficientes para conseguir
equilibrar os gastos no final do mês e é aí que o pesadelo das
dívidas realmente começa.
A maioria dos devedores crônicos se habitua com o levantamento de
novos empréstimos, adiantando a restituição do imposto de renda, do
décimo terceiro e até mesmo das férias. Se o pagamento da
restituição de imposto de renda não sai este devedor entra em
desespero, mas como quitar o financiamento se a Receita não paga o
dinheiro que lhe deve? Recorrer a financiamentos para arcar com os
gastos do dia a dia, certamente é a receita certa para perder o
controle das suas finanças.
Quando se encontram nesta situação, os que ainda conseguem,
levantam novos financiamentos, os demais simplesmente deixam de
pagar algumas contas dando preferência para as mais importantes,
enquanto alguns tentam buscar nos amigos e parentes uma nova fonte
de recursos.
O grande problema é que esta situação deve se manter enquanto o
devedor não tiver controle sob a sua situação financeira, isto é,
souber quanto gasta, quanto recebe e quanto falta no final do mês.
Portanto, não perca tempo e comece agora mesmo a planejar seus
gastos:
É com base nesta lista que você vai estabelecer suas prioridades na
hora do pagamento, caso não consiga o suficiente no final do mês
para arcar com todos os gastos.
SÉO PAULO – Atrasar o pagamento das contas, passar cheque sem
fundo, ou entrar no crédito rotativo do cartão de crédito são
apenas algumas das situações que fazem parte da realidade de um
número crescente de pessoas.
Entretanto, é preciso fazer distinção entre as pessoas que se
encontram nesta situação momentaneamente, porque aconteceu um
evento extraordinário, e aquelas que se já fizeram do atraso no
pagamento das contas uma rotina da suas vidas.
Sacrifício pessoal para sair das dívidas
Perder um emprego pode desequilibrar as finanças de qualquer um,
levando a pessoa a ficar no vermelho. Afinal, nestas situações o
mais comum é recorrer aos chamados créditos pré-aprovados, como é o
caso, por exemplo, do cartão de crédito e do cheque especial.
Apesar da comodidade, você não precisa sofrer com a burocracia, os
juros embutidos nestas duas modalidades de financiamento são mais
altos, de forma que você pode acabar perdendo controle da
situação.
Entretanto, as pessoas que assim quiserem certamente conseguirão,
com um pouco de sacrifício pessoal, sair desta situação.
Infelizmente não existe outra saída senão reduzir dramaticamente os
gastos, tudo que não for essencial deve ser deixado de lado, tudo
mesmo, pois mais vale alguns meses de sacrifício para se ver fora
do pesadelo das dívidas. Como se trata de uma situação momentânea,
se você não se acomodar, e logo estabelecer uma estratégia para
sair do vermelho, provavelmente em poucos meses conseguirá ter
sucesso.
Contudo, se adotar a estratégia de ignorar o problema é possível
que rapidamente passe a fazer parte da outra categoria de
devedores, a dos devedores crônicos. Sair deste ciclo vicioso das
dívidas é muito difícil, mas para os devedores crônicos é preciso
mais do que sacrifício pessoal, é preciso mudar a forma de pensar e
lidar com o dinheiro.
Vivendo o pesadelo das dívidas
O devedor crônico é aquele que considera o limite do cheque
especial e do crédito rotativo no cartão de crédito como parte do
seu orçamento. Nestes casos somente através do uso do cheque
especial e do cartão de crédito é que o devedor crônico consegue
equilibrar parcialmente o seu orçamento no final do mês.
Parcialmente porque, como sempre acontece em casos de desequilíbrio
financeiro, com o passar do tempo e o aumento dos encargos com
juros nem mesmo estes limites são suficientes para conseguir
equilibrar os gastos no final do mês e é aí que o pesadelo das
dívidas realmente começa.
A maioria dos devedores crônicos se habitua com o levantamento de
novos empréstimos, adiantando a restituição do imposto de renda, do
décimo terceiro e até mesmo das férias. Se o pagamento da
restituição de imposto de renda não sai este devedor entra em
desespero, mas como quitar o financiamento se a Receita não paga o
dinheiro que lhe deve? Recorrer a financiamentos para arcar com os
gastos do dia a dia, certamente é a receita certa para perder o
controle das suas finanças.
Quando se encontram nesta situação, os que ainda conseguem,
levantam novos financiamentos, os demais simplesmente deixam de
pagar algumas contas dando preferência para as mais importantes,
enquanto alguns tentam buscar nos amigos e parentes uma nova fonte
de recursos.
O grande problema é que esta situação deve se manter enquanto o
devedor não tiver controle sob a sua situação financeira, isto é,
souber quanto gasta, quanto recebe e quanto falta no final do mês.
Portanto, não perca tempo e comece agora mesmo a planejar seus
gastos:
É com base nesta lista que você vai estabelecer suas prioridades na
hora do pagamento, caso não consiga o suficiente no final do mês
para arcar com todos os gastos.
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