Liderada pela futura primeira-dama Rosângela Silva, a socióloga Janja, a equipe responsável pela preparação da cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive um dilema; como será a transmissão da faixa presidencial.
A ideia mais recorrente é que a faixa seja entregue a Lula de maneira simbólica por um representante do povo brasileiro.
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Interlocutores do PT e do governo atual não acreditam que Jair Bolsonaro (PL) vai comparecer ao ato de transmissão da faixa. O vice, Hamilton Mourão, afirmou em entrevista nesta semana que não fará a entrega.
Petistas sugerem que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) faça o gesto como um resgate simbólico depois do impeachment sofrido por ela em 2016, o qual classificam como Golpe.
Porém, a chance maior é de que uma mulher, negra ou indígena, coloca a faixa em Lula em 1º de janeiro de 2023. A Constituição não versa sobre a faixa nem trata da necessidade de o presidente que está deixando o poder tenha de comparecer à cerimônia de posse do eleito.