Os apoiadores do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL) pedem intervenção militar, o que é inconstitucional, e “intervenção federal com Bolsonaro no Poder”, desde a manhã desta quarta-feira (2).
Nos estados onde foram realizados atos, a polícia segue acompanhando e, até o momento, não há registros de confusões e de prisões.
Leia também:
+ Vídeo: Os desdobramentos da eleição de Lula, por Sidney Rezende
+ Novo mundo: presidente do Egito convida Lula para conferência do clima
Os estados que tiveram atos antidemocráticos nesse feriado de finados foram:
Goiás
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Pernambuco
Ceará
Acre
O sistema político brasileiro proíbe os militares de intervirem na política e não prevê um mecanismo de intervenção militar constitucional.
A Constituição de 1988, logo no Artigo 1º, parágrafo único, diz que “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Pela Carta Magna, é o povo quem escolhe os governantes. Se os militares tomam o poder, isso se consolida como um golpe de Estado, assim como aconteceu em 1964. Ao destituírem o presidente eleito João Goulart, os militares ficaram no Poder até 1985.