A morte do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, assassinado por um bolsonarista na madrugada deste domingo (10) em Foz do Iguaçu, no Paraná, gerou comoção e repercussão nacional.
Arruda foi candidato a vice-prefeito da cidade pelo PT em 2020 e estava comemorando 50 anos de idade quando o crime ocorreu. Jorge José da Rocha Guaranho, da Polícia Penal Federal (PPH), foi quem efetuou os disparos que atingiu a perna e as costas do petista. O bolsonarista também morreu após levar cinco tiros de Marcelo, que já estava baleado.
Nas redes sociais, entidades e autoridades se pronunciaram sobre o caso e prestaram solidariedade à família de Arruda.
Em nota, a Prefeitura de Foz do Iguaçu afirmou que “expressa o mais profundo pesar pelo falecimento do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, na madrugada deste domingo”. Já a Câmara Municipal disse que “se solidariza com familiares e amigos enlutados e deseja força para enfrentarem esse momento de dor e tristeza”.
O ex-presidente e pré-candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lamentou a morte de ambos e afirmou que o crime foi motivado por “um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável“. Gleisi Hoffmann, presidente do PT, afirmou que essa é “uma tragédia fruto da intolerância dessa turma“.
Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo paulista, também utilizou sua página no Twitter para comentar o ocorrido: “Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos“, publicou ele.
Guilherme Boulos, pré-candidato a deputador federal pelo PSOL em Sâo Paulo, escreveu que “esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte“.
Outros políticos, como o senador Humberto Costa e a deputada federal Sâmia Bomfim também se pronunciaram sobre o crime.
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